“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia” (Mateus 28.6).
“E, congregados eles [príncipes dos sacerdotes, cf. v.11] com os anciãos e tomando conselho entre si, deram dinheiro aos soldados, ordenando: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isso chegar a ser ouvido pelo governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. E eles recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até o dia de hoje” (Mateus 28.12-15).
Nas duas referências, retiradas do Evangelho de Mateus, destacadas acima, encontramos duas posições diametralmente opostas. Uma que afirma sobre a verdade que a ressurreição de Jesus foi real, atestada pelo “túmulo vazio”, e crida por todos os cristãos; e a outra, apregoada pelos príncipes dos sacerdotes judeus, e que foi divulgada pelo mundo todo, que a ressurreição de Jesus foi uma “farsa”…
Neste ano de 2018, que segundo a tradição cristã, o Domingo da Ressurreição está acontecendo num dia 1º de abril, também tido pela crença popular como o “dia da mentira”, o fato é que para nós, cristãos, a ressurreição de Jesus não foi mentira, engano, farsa ou coisa inventada pelos primeiros seguidores do Mestre. Jesus ressuscitou e está comprovado teológica e historicamente.
A ressurreição de Cristo é a mais notável característica da pregação cristã. Para os primeiros cristãos, a ressurreição de Cristo era uma verdade incontestável, assim como a ressurreição dos crentes. Os Evangelhos informam que Jesus foi encarnado, tornou-se homem, morreu e ressuscitou. E após sua ressurreição, apareceu a seus discípulos até sua ascensão ao céu.
“Não está aqui, porque ressuscitou”. E se o túmulo realmente ficou vazio, parece que só restam três possibilidades: ou os amigos de Jesus levaram seu corpo para fazerem parecer ao mundo que realmente a ressurreição foi verdade, embora tenha sido mentira, como Mateus destaca; que os seus inimigos levaram o seu corpo para evitar que a ressurreição acontecesse… ou que o próprio Jesus tenha ressuscitado realmente. É nesta última possibilidade que nós, cristãos, cremos e pregamos.
Há uma grande variedade de testemunhos cristãos que afirma a verdade da ressurreição, inclusive pela sua própria transformação de vida. Homens e mulheres que se sujeitaram a sofrer e até ir à prisão e à morte por causa da ressurreição do Mestre. Como correr tais riscos se isto fosse mentira? Um destes homens, Paulo afirmou “… primeiramente vos entreguei o que também vos recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas [Pedro] e depois pelos doze. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte [isto é, quando Paulo escreveu este texto], mas alguns já dormem também. Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus…” (1Corintios 15. 3-9).
Sem entrar no mérito das várias conjecturas que se criaram para negar a ressurreição de Cristo, o fato é que, historicamente, os testemunhos documentais e pessoais em defesa da ressurreição de Cristo são fartos. Estes testemunhos, reforçados pelas Escrituras, além das experiências pessoais de crentes cristãos que a cada dia testemunho seu encontro com o Cristo vivo são a garantia de nossa esperança.
Por isto podemos cantar: “Cristo já ressuscitou… Aleluia!”
Por isto podemos cantar: “Cristo já ressuscitou… Aleluia!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário