Por: Alcides Amorim
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Veja o artigo completo em:
<Lições de um jovem despido: paralelos com patriotas tupiniquins>
História do Cristianismo, geral e do Brasil, Teologia, Cultura, notícias, política e um pouco mais...
Por: Alcides Amorim
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<Lições de um jovem despido: paralelos com patriotas tupiniquins>
O texto abaixo é uma resposta dada pelo Ministério Got Questions Português à pergunta: Qual é o papel de Israel no fim dos tempos? Inseri na íntegra o texto[2] abaixo e o vídeo[3] (no final) com destaques a alguns textos bíblicos referidos no artigo. E como já falamos um pouco sobre o assunto, achei por bem deixar os links de algumas postagens abaixo...
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Toda
vez que há um conflito em ou em torno de Israel, muitos veem isso como um sinal
do fim dos tempos se aproximando rapidamente. O problema com isto é que talvez
acabaremos eventualmente nos cansando dos conflitos em Israel, tanto que não
vamos reconhecer quando os verdadeiros eventos profeticamente significativos
ocorrerem. Um conflito em Israel não é necessariamente um sinal do fim dos
tempos.
O
conflito em Israel tem sido uma realidade sempre que Israel tem existido como
nação. Quer tenham sido os egípcios, amalequitas, midianitas, moabitas,
amonitas, amorreus, filisteus, assírios, babilônios, persas ou romanos, a nação
de Israel sempre foi perseguida por seus vizinhos. Por que isso? Segundo a
Bíblia, é porque Deus tem um plano especial para a nação de Israel e Satanás
quer derrotar esse plano. O ódio por Israel que Satanás encoraja -
especialmente a Israel de Deus - é a razão pela qual os vizinhos de Israel
sempre querem ver essa nação destruída. Quer se trate de Senaqueribe, rei da
Assíria; Hamã, funcionário da Pérsia; Hitler, líder da Alemanha nazista, ou
Ahmadinejad, o presidente do Irã, as tentativas de destruir completamente
Israel sempre falharão. Os perseguidores de Israel vêm e vão, mas a perseguição
irá permanecer até a segunda vinda de Cristo. Como resultado, o conflito em
Israel não é um indicador confiável da iminente chegada do fim dos tempos.
No
entanto, a Bíblia diz que haverá terrível conflito em Israel durante o final
dos tempos. É por isso que esse período é conhecido como a Tribulação, a Grande
Tribulação e o "tempo de angústia para Jacó" (Jeremias 30:7). Isso é
o que a Bíblia diz sobre Israel no fim dos tempos:
· Haverá um retorno em massa dos judeus à terra
de Israel (Deuteronômio 30:3, Isaías 43:6, Ezequiel
34:11-13; 36:24; 37:1-14).
· O Anticristo fará uma aliança de 7 anos de
"paz" com Israel (Isaías 28:18; Daniel
9:27).
· O templo será reconstruído em Jerusalém (Daniel 9:27, Mateus 24:15, 2Tessalonicenses 2:3-4, e Apocalipse 11:1).
· O Anticristo quebrará a sua aliança com Israel,
o que resultará na perseguição mundial de Israel (Daniel 9:27; 12:1, 11;
Zacarias 11:16, Mateus 24:15, 21; Apocalipse 12:13). Israel será invadida
(Ezequiel capítulos 38-39).
· Israel vai finalmente reconhecer Jesus como o
Messias (Zacarias12:10). Israel será
regenerada, restaurada e reagrupada (Jeremias 33:8, Ezequiel 11:17, Romanos
11:26).
Há
muita confusão em Israel hoje. Israel é perseguida, cercada por inimigos -
Síria, Líbano, Jordânia, Arábia Saudita, Irã, Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah,
etc. No entanto, esse ódio e perseguição de Israel são apenas uma amostra do
que vai acontecer no fim dos tempos (Mateus 24 :15-21). A última rodada de
perseguição começou quando Israel foi reconstituída como uma nação em 1948.
Muitos estudiosos das profecias bíblicas acreditavam que a Guerra dos Seis Dias
entre árabes e israelenses em 1967 foi o "começo do fim". Será que o
que está acontecendo hoje em Israel pode indicar que o fim está próximo? Sim.
Será que isso significa necessariamente que o fim esteja próximo? Não. O
próprio Jesus explicou bem: "Acautelai-vos, que ninguém vos engane.
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.
E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis;
porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim" (Mateus
24:4-6).
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Destaques:
· “E
ele firmará aliança com muitos por uma semana;
e na metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso
até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”
(Dn 9.27).
· “E
subirás contra o meu povo Israel, como uma nuvem,
para cobrir a terra. Nos últimos dias sucederá que hei de trazer-te
contra a minha terra, para que os gentios me conheçam a mim, quando eu me
houver santificado em ti, ó Gogue, diante dos seus olhos” (Ez 38.16).
A Batalha de Gogue e
Magogue descrita em Ezequiel 38 e 39 contra Israel já iniciou? Podemos afirmar
que ainda não, pelo fato de que esta batalha será iniciada por Gogue, como
afirma o Pastor Lamartine aqui.
“Nos capítulos 38 e
39 de Ezequiel, a Bíblia descreve a invasão da Rússia e de seus aliados contra
Israel. Vamos ler alguns versículos: ‘Veio a mim a palavra do Senhor,
dizendo: Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue,
terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal,
e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra
ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; E te farei voltar, e porei
anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e
cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela,
manejando todos a espada; Persas, etíopes, e os de Pute
com eles, todos com escudo e capacete; Gômer
e todas as suas tropas; a casa de Togarma,
do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo. Prepara-te, e
dispõe-te, tu e todas as multidões do teu povo que se reuniram a ti, e
serve-lhes tu de guarda. Depois de muitos dias serás visitado. No fim dos anos
virás à terra que se recuperou da espada, e que foi congregada dentre muitos
povos, junto aos montes de Israel, que sempre se faziam desertos; mas aquela
terra foi tirada dentre as nações, e todas elas habitarão seguramente’” (Ezequiel
38:1-8) [4] (destaques aos nomes dos povos que estarão
envolvidos na batalha contra Israel).
· “Mas
sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito
de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem
traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho
unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo
primogênito” (Zc 12.10).
Os capítulos 12-14 de Zacarias “... formam uma profecia, da qual o tema geral é a volta do Senhor o estabelecimento do reino. A ordem é:
1) o cerco de Jerusalém antes da batalha do Armagedom (vs. 1-3);
2) a batalha propriamente dita (vs. 4-9);
3) o derramamento do Espírito e a revelação pessoal de Cristo à família de Davi e ao remanescente em Jerusalém, não simplesmente como o glorioso Libertador, mas também, como Aquele que Israel feriu e há muito rejeitou (v. 10);
4) a justa tristeza que se segue a essa revelação (vs. 11-14); e ,
5) a fonte da purificação (Zc. 13:1) será, em-tão, eventualmente aberta para Israel”.[5]
Veja também:
A seguir,
vídeo do Ministério Got Questions Português:
Notas / Referências bibliográficas:
“Estude a Bíblia para ser sábio; creia na mesma para ser salvo; siga os seus preceitos para ser santo” (Billy Graham).
Já
destacamos brevemente aqui os
conceitos/diferenças entre a ética e a moral. E continuando, queremos destacar
abaixo o conceito de ética bíblica. Ou seja, a Ética teológica,
que trata daquilo que pode ser aproveitado dos alegados entendimentos de uma
determinada comunidade, no tocante a esta vida ou a do porvir.
A
ética [1]
acha seu lugar num dicionário teológico exatamente porque nem no pensamento
judaico nem no pensamento cristão ela pode ser separada do seu contexto
teológico, a não ser visando o propósito da concentração. Toda a teologia bíblica
tem implicações morais nas quais consiste a ética bíblica.
1.
No Antigo Testamento
Ao
reconhecer o AT como escritura cristã, a Igreja adotou alguns precedentes
morais embaraçosos: a queima das bruxas, a taça envenenada para a prova moral,
o castigo de famílias inteiras, a poligamia, o concubinato e muita violência e
guerra. Mas também foi herdeira de grande dose de instrução moral,
advertências, exemplos, alta inspiração e fé moral, que aumentou
incomensuravelmente os recursos éticos do cristianismo.
A
principal conquista foi, sem dúvida, o fundamento teocrático da ética como a
vontade de Deus, santa, fiel e boa, uma ética que se baseava naquilo que Deus
já fizera como Criador e Redentor do Seu povo. Assim, o Decálogo começa com
"Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão"; ao passo que a aliança sem igual que ligava Israel ao seu
Deus, não num vínculo natural (como se Deus fosse o ancestral mais remoto) mas
num relacionamento moral, que se originou na escolha, promessa e libertação da
parte de Deus, às quais Israel correspondeu com obediência e confiança gratas,
conferiu uma qualidade sem paralelo de humildade e confiança ao pensamento
ético judaico. Corretamente entendida, a obediência não procurava obter o favor
divino, mas era inspirada por ele.
O
próprio Decálogo (perpetuando ideais ainda mais antigos) é um documento ético
notável, sendo que sua forma tradicional abrange um código duplo de deveres
religiosos (Ex 20.3-12) e sociais (vv. 13-17) embora submeta as duas áreas (a
adoração, a proibição dos ídolos, o juramento, o dia sagrado e a piedade
filial, de um lado; e a santidade de vida, casamento, das posses, da verdade e
do desejo, do outro lado) à autoridade divina direta. Inevitavelmente esta
forma de mandamento deu seu tom à moralidade judaica, embora o mandamento final
contra a cobiça entre num âmbito onde o legalismo nada possa fazer.
O
desenvolvimento desta base ética no "Livro da Aliança" (Ex
20.22-23.19; veja 24.7) reflete um fundo histórico simples nômade e agrícola, e
leva um senso de justiça e de responsabilidade comedida às condições
primitivas; os delitos capitais são numerosos, a escravidão é aceita, mas a equidade
e a piedade começam a afetar a vida social.
Deuteronômio
enfatiza um espirito humanitário, uma liberalidade, compaixão e santidade
interior ("Amarás o SENHOR teu Deus", 6.5) inteiramente de
conformidade com o ensino dos profetas. Amós tornou a ética essencial ao
relacionamento entre Israel e Deus, e sua moralidade era pura, autodisciplina,
apaixonadamente defensora dos pobres e oprimidos, oposta à crueldade, ao dolo,
ao luxo e ao egoísmo. Isaias e Miquéias exigiam uma religião de conformidade
com o caráter do Santo de Israel. Jeremias, Ezequiel e Isaias 40-66 aplicam as
lições amargas do exilio na Babilônia de modos éticos inexoráveis, embora
sempre dentro do contexto do propósito inabalável de Deus pelo Seu povo. O Deus
de Israel é enfaticamente o Autor e Guardião da lei moral, exigindo acima de
tudo que os homens pratiquem a justiça, amem a misericórdia e andem
humildemente com o seu Deus (Mq 6.8).
O
ensino moral judaico posterior incluía (em Provérbios, Eclesiastes, Jó.
Siraque) "sabedoria" ética valiosa, cujo alvo era simplificar o dever
em reverência prática por Deus, o mais simples bom-senso naqueles que se sabem
criaturas do Eterno: "O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria"
(SI 111.10). O ideal da sabedoria é expresso de modo eloquente em Jó 31.
O
exilio na Babilônia e o domínio estrangeiro que o seguiu tanto ameaçaram a autoidentidade
judaica que uma ênfase tremenda foi dada à lei escrita e oral, que entesourava
tudo quanto era distintivamente judaico. A piedade, o nacionalismo e o orgulho
combinaram-se para produzir um legalismo exagerado, um fardo para a maioria e
uma fonte de cegueira moral, casuísmo hipócrita e farisaísmo para muitos. Daí
surgiu a oposição "religiosa" a Jesus, para quem o legalismo não
tinha nenhuma autoridade divina, e à ênfase que o cristianismo dava à
liberdade.
2.
No Novo Testamento
Uma
longa tradição ética foi resumida, portanto, quando João Batista apareceu,
exigindo pureza, retidão, honestidade e solicitude social (Lc 3.10-14). Mas
especialmente iluminadora é a discriminação de Jesus, ao retomar do judaísmo
seu monoteísmo ético, sua consciência social e o relacionamento entre a
religião e a moralidade, enquanto rejeitava a tendência ao farisaísmo, o
legalismo duro e externo, o nacionalismo, o cultivo de mérito e a não
diferenciação entre o ritual e a moralidade. Por outro lado, Jesus levou a
exigência da retidão ainda mais longe do que a Lei tinha feito, penetrando na
mentalidade e no motivo por trás do comportamento (Mt 5.17-48), voltando aos
propósitos originais de Deus (Mc 2.27; Mt 19.3-9) ou ao mandamento suficiente e
sobrepujante do amor a Deus e ao próximo (Mt 22.35-40). Neste resumo de todo o
dever, religioso e social, em termo do amor, acha-se a contribuição mais característica
de Jesus ao pensamento ético, e Seu exemplo do significado do amor e Sua morte por
amor aos homens perfazem Sua contribuição mais poderosa à realização ética.
A
religião e a ética encontram-se de novo no evangelho do reino de Deus, que
Cristo pregou, Sua versão da esperança messiânica e da visão dos profetas de
Deus como Senhor da História; a descrição que Cristo fez da vida no reino, com
suas oportunidades e obrigações, dá aplicação à Sua ideia radical e realista de
justiça e de amor à vida da família, mordomia cristã das riquezas,
responsabilidade diante do estado, os males sociais e o fato da enfermidade e
crueldade do pecado. Em todos os âmbitos, a obediência à vontade de Deus
constitui-se no reino e assegura as suas bênçãos, embora possa envolver a perda
da própria vida, que terá lucro eterno.
Mas
o Rei também é Pai, e os cidadãos do reino são Seus filhos, que compartilham de
uma condição e de uma vida que refletem o caráter de Deus, numa comunhão e rum
espírito de perdão, em liberdade e confiança, que tornam alegre a obediência.
Por trás de tudo, está a lealdade pessoal dos homens ao próprio Jesus como
Salvador e Senhor, naquele amor (Jo 14.15; 21.15-17), o desejo de ser como
Cristo torna-se um incentivo moral de imenso poder emocional. Semelhante amor
deleita-se em guardar os mandamentos de Cristo.
Há
bons motivos para se crer que a igreja apostólica oferecia treinamento moral
considerável aos convertidos, abrangendo a abstinência dos pecados antigos e
dos costumes pagãos, a firmeza sob a perseguição, o incentivo à comunhão e a
submissão aos líderes. Este treinamento provavelmente incluía listas de deveres
de maridos, esposas, pais, filhos, servos, escravos, vizinhos (veja Colossenses
e 1 Pedro). O desenvolvimento mais antigo do ensinamento ético cristão
provavelmente seja melhor lustrado em 1 Pedro, onde a ênfase recai sobre a
santidade e a submissão às autoridades civis (2.13-17), aos senhores de
escravos (2.18-25), aos maridos (3.1-7) e dentro da comunhão (3.8-9,
4.8-11:5.5-6). Este tema inesperado não somente descreve o significado da vida
sob o domínio divino; ele segue o conceito bíblico da essência do pecado como
vontade própria.
Ilustrações
da vida cristã moral mais antiga são melhor vistas na galeria impressionante de
Lucas (em Atos) de pessoas essencialmente boas, felizes, socialmente úteis,
corajosas e transformadas, que corresponde estreitamente ao seu quadro de Jesus
em seu evangelho. Tiago, também, provavelmente apresenta um quadro primitivo da
tomada de posição moral da igreja, numa série de meditações sobre as grandes
palavras de Jesus segundo o modo de literatura de sabedoria judaica.
A
preocupação ética de Paulo era ir contra o legalismo que fracassara na sua
própria vida e que ameaçava limitar a Igreja a uma seita judaica; ele assim
fazia ao insistir na suficiência da fé para salvar judeus e gentios,
igualmente, e na liberdade do cristão para seguir a orientação do Espírito
(Gálatas). Ao transmitir aos convertidos a tradição comum do ensinamento ético
(Rm 6.17; 2 Ts 2.15; 3.6), Paulo explicava especialmente o significado ético da
fé e a natureza da vida no Espírito.
Enfrentando
o desafio de quem dizia que, se a justificação é pela fé somente, o crente pode
continuar impunemente no pecado, Paulo responde que a fé que salva envolve tão
grande identificação pessoal com Cristo na morte ao pecado, ao eu, e ao mundo,
e na ressurreição para uma vida nova de liberdade, consagração e triunfo, que
continuar no pecado ao exercer semelhante fé é incoerente, desnecessário e
impossível (Rm 6; Gl 2.20). Para Paulo, a fé que salva, santifica. Se algum
crente achar que não acontece assim, ele está deixando de ser aquilo que em
Cristo veio a ser – morto para o pecado, vivo para Deus.
O
outro tema ético de Paulo argumenta que aquilo que a Lei nunca pode fazer, por
causa da fraqueza da natureza humana, "a lei do Espírito da vida em
Cristo Jesus" realiza, de modo que a lei é cumprida em nós (Rm 8.1-4).
Jeremias e Ezequiel já tinham ligado o poder invisível de Deus na criação e na
história (Espírito) com o novo coração e a nova vontade necessários em Israel.
Lucas, ao demonstrar que Jesus traz o Espírito e O outorga, e João, ao
descrever o Espírito como o outro Eu de Jesus, revelam como, no pensamento
cristão primitivo, a ideia inteira do Espírito divino estava estampada com a
imagem de Jesus (At 16.7). Paulo declara que o efeito desta identificação é
produzir a o caráter semelhante ao de Cristo – o fruto do Espírito – em cada
crente bem disposto (Gl 5.22-23, Rm 5.5: 8.9-14). Esta transformação dos homens
pela dinâmica interior do Espírito de Cristo é um dos temas éticos centrais do
cristianismo.
Outro tema comum em todo o ensinamento ético do NT é a imitação de Cristo. Os evangelhos sinóticos apresentam o tema como simplesmente seguir a Jesus. João expõe o ideal de Christus Exemplar, como amar (13.34; 15.12), obedecer (9.4, 15:10) ficar firme (15.20) e servir humildemente (13.14-15), conforme Jesus fez por nós. 1 João a liga com a esperança cristã (3.2). Pedro associa a imitação especialmente com a Cruz (1 Pe 2.21-25; 3.17-18; 4.1,13). Paulo faz dela o alvo da adoração (2) Co 3.18), do ministério (Ef 4.11-13), da exortação (1 Co 11.1) e da providência divina (Rm 8.28-29) definindo seu significado mais interno como ter "a mente de Cristo" (1 Co 2.16, Fp 2.5) “o Espirito de Deus" (1 Co 7.40).
Resumo.
Em contraste com os sistemas filosóficos, as marcas permanentes da ética bíblica são: seu fundamento no relacionamento com Deus; sua obrigação imposta e objetiva à obediência; eu apelo aquilo que há de mais profundo no homem, sua relevância social realista, e sua capacidade de adaptação e desenvolvimento contínuos
A formulação bíblica final do ideal como a semelhança a Cristo relaciona-se diretamente com o amor e a gratidão despertados pela experiência da redenção, está arraigada na História objetiva (como implicação ética óbvia da Encarnação): faz um forte apelo às melhores intuições morais do homem, exige um ministério semelhante ao de Cristo entre os necessitados deste mundo e o cumprimento do reino de Deus na terra e no decurso dos séculos cristãos suas muitas formas e interpretações têm comprovado sua adaptabilidade flexível às condições mutáveis. O mandamento bíblico antigo: "Sede santos, porque Eu sou santo", acha um claro reflexo na promessa bíblica mais recente: "Seremos como Ele".
Nota / Referência bibliográfica:
Ouça o áudio:
...
Queremos
escrever e publicar aqui uma série de artigos/posts relacionados
à ética, sobretudo à ética bíblica/cristã. Por ora, porém, queremos apenas destacar
de forma simplista a diferença entre ética e moral.
Ética[2] é a
pesquisa da natureza moral do homem com a finalidade de se descobrir quais são
as suas responsabilidades e quais os meios de cumpri-las. A ética compartilha
com outros empreendimentos humanos a busca da verdade, mas distingue-se deles
na sua preocupação com aquilo que o homem deve fazer, à luz da verdade desvendada.
Ela não é simplesmente descritiva, mas também prescritiva no seu caráter.
O
campo da pesquisa ética pode ser dividido em ética filosófica, teológica e cristã;
pessoal, social:
a) Ética filosófica:
aborda a responsabilidade humana a partir daquilo que pode ser conhecido pela
razão natural e no que diz respeito à existência temporal.
b) Ética teológica:
trata daquilo que pode ser aproveitado dos alegados entendimentos de uma
determinada comunidade, no tocante a esta vida ou a do porvir.
c) Ética cristã:
é o formato cristão da ética teológica. Entende que "havendo Deus,
outrora, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias nos falou pelo Filho" (Hb 1.1-2). Ela pesa as
obrigações morais do homem à luz desta revelação distintiva.
d) Ética pessoal
e social: o homem é um ser social e toda conduta sua tem significado
social. Apesar disso, a ética social trata das considerações morais que dizem
respeito à nossa identidade coletiva, à medida que formamos associações e
estabelecemos políticas sociais. Embora essa distinção possa parecer um pouco
forçada, ela nos faz lembrar que a ética envolve não simplesmente o modo como
nos relacionamos com os outros, mas como os grupos se associam, a fim de agirem
de modo responsável.
A
pesquisa ética é uma atividade refletiva, e, como tal, é humana e falível. Seja
qual for a crença do indivíduo ou do grupo a respeito de uma revelação de Deus,
nunca se imagina que ela seja exaustiva ou que a tudo abranja. Os aspectos da
vida humana mudam com o tempo, de modo que o homem deve voltar a pesar, de
tempos em tempos, quais são as implicações, para o presente, das verdades
percebidas no passado. Além disso, há as barreiras transculturais que devem ser
vencidas no esforço de entender a obrigação do homem num determinado
meio-ambiente.
Já
é hábito falar na consciência como a faculdade ética do homem, mas esta maneira
de expressar a questão tem cada vez mais caído em desuso desde o surgimento dos
avançados estudos psicológicos. Permanece o fato de que o homem toma decisões
não simplesmente com referência a preocupações rigorosamente pragmáticas, mas
àquilo que ele percebe ser correto e apropriado. Ele raciocina e age com
referência a alguma norma ética.
Há, dentro da ética teológica de modo geral, e na ética cristã em particular, uma preocupação com uma "ordem superior". O compromisso religioso da pessoa tem precedência sobre a obrigação à autoridade humana, por mais legitima que seja esta última em outras circunstâncias. Devemos obedecer a Deus mais do que aos homens (cf. At 4.18-19). De qualquer maneira, vemos nossa responsabilidade dentro do escopo de qualquer fator ou ideal integrante que esteja operante.
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Sobre
a diferença entre ética e moral, veja o que fala o professor Mario Sergio
Cortella[3]:
· Ética: Para Mário Sérgio
Cortella, a ética refere-se ao conjunto de valores e princípios que
orientam a vida em sociedade, enquanto a moral é a prática desses valores, a
forma como os indivíduos vivem esses princípios no seu dia a dia. A ética
é coletiva, pertencente a um grupo, sociedade ou nação, enquanto a moral é
individual, pois reflete a ação do indivíduo”.
· Moral: A moral, por outro
lado, é a aplicação prática da ética, a forma como cada indivíduo vive e
interpreta esses princípios em suas ações e escolhas. A moral é pessoal e
individual, pois reflete a forma como cada pessoa internaliza e pratica os
valores éticos.
A
seguir, sugiro o vídeo com reflexões de Cortella:
Notas / Referências bibliográficas:
Por: Alcides Amorim
“E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para ser salvo? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16.30,31).
Ouça o conteúdo: ...
No
contexto dos versos bíblicos acima, os missionários Paulo e Silas estavam
presos em Filipos, uma das cidades da Macedônia, por pregarem o Evangelho. E
perto da meia-noite, enquanto ambos oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros
presos os escutavam, sobreveio à prisão um tão grande terremoto, que os
alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram
soltas as prisões de todos. O carcereiro assustado, vendo abertas as portas da
prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham
fugido. Mas Paulo pede que ele não lhe fizesse nenhum mal, pois ninguém tinha
escapado. “... todos aqui estamos”, disse Paulo. O carcereiro, “todo
trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas” (v. 29), e pergunta o que fazer
para ser salvo (v. 30). A resposta de Paulo e Silas ao carcereiro foi: “... crê
no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (v. 31).
Então
podemos perguntar: e o que é a salvação? Quem é que salva as pessoas e do que
as pessoas são salvas? Em princípio, a salvação que o carcereiro e sua família
buscavam era um livramento da pena do Estado romano caso os presos tivessem
fugido e também pelo fato de prender um cidadão romano (Paulo) sem averiguar
antes as consequências desta atitude. Mas os missionários partem deste ponto e
vão mais além, falando da salvação eterna (v. 32) a ele e a todos os que
estavam em sua casa. Ao serem batizados (v. 33), o carcereiro e os membros de
sua família já tinham entendido o que era arrependimento dos pecados, confissão
e entrega ao Salvador. Desta forma, ele e a sua família creu e obteve a
salvação espiritual e eterna agora como parte da Igreja de Cristo. Neste caso,
o carcereiro foi salvo tanto da situação presente e terrena quanto da pena
eterna dos seus pecados na vida pós-morte.
Você
já está salvo ou salva? Esta é uma pergunta recorrente dos evangelistas
cristãos às pessoas que ouvem suas pregações. E também foi feita pelo pastor John Harper um pouco antes de sua morte. Ouvi
sobre ele no último domingo, 5 de maio de 2025, na celebração das 8 horas, em
minha igreja, Igreja da Cidade de Pindamonhangaba, pelo
Pr
David Tiburcio que citou, durante sua mensagem, como aquele pregador
e pastor morreu. Isto me levou a
pesquisar um pouco mais sobre o mesmo.
John
Harper nasceu em 29 de maio de 1872, em Houston, Escócia, e sua morte aconteceu
em 15 de abril de 1912, no Oceano Atlântico, tendo ele apenas 39 anos. Aquele
pastor batista começou a pregar aos 18 anos e quando faleceu já era viúvo e
tinha uma filha de seis anos.
Convidado
para pregar por várias semanas em Chicago, em Illinois, nos Estados Unidos, na
Igreja Moody, Harper, sua filha Annie Jessie, e sua irmã, Jessie W. Leitch
estavam naquele famoso navio Titanic.
Quando o navio colidiu com um iceberg, sua irmã e sua filha foram colocadas
em um bote salva-vidas e sobreviveram, mas Harper ficou para trás com o objetivo de cumprir sua última
missão: perder sua vida para salvar outras.
Diz o Portal Guiame (aqui) [1]:
Pastor John Harper e o Titanic
No livro “The Titanic's Last Hero” (“O Último
Herói do Titanic”), publicado em 2012 por Moody Adams, foi registrado o
testemunho do último homem evangelizado pelo pastor.
Nos cinquenta minutos finais, George Henry Cavell [2], que
estava apoiado numa prancha, se aproximou de John Harper. Harper, que estava se
debatendo na água, gritou: ‘Você é salvo?’ Ele respondeu: ‘Não’. Harper gritou
as palavras da Bíblia: ‘Creia no Senhor Jesus Cristo e será salvo’. Antes de
responder, o homem foi puxado para dentro do mar.
Minutos mais tarde, a
corrente trouxe George de volta e eles ficaram à vista um do outro. Mais uma
vez, Harper gritou: "Você é salvo?" Novamente, ele respondeu:
"Não". Harper repetiu as palavras de Atos 16:31: "Creia no
Senhor Jesus Cristo e você será salvo".
Cansado e sem forças, Harper escorregou no
mar e morreu afogado. O homem que ele evangelizou depositou sua fé em Jesus
Cristo e, mais tarde, foi resgatado pelos botes salva-vidas. Na província de
Ontário, no Canadá, George Henry testemunhou que foi o último convertido de
John Harper.
O pregador Harper testemunhou a mensagem para
várias pessoas no mar antes de morrer. Em seu artigo [3]
A última conversão de John Harper, por exemplo, Dr. Erwin W. Lutzer faz referência ao último convertido de
John Harper, mas ele não cita o nome, mas parece tratar-se do mesmo personagem relatado
acima: George Henry Cavell. Lutzer fala também de uma pessoa que ficou com o colete
salva-vidas de Harper que parece ser outra pessoa, além de Cavell. “Um
relatório diz que Harper, sabendo que não poderia sobreviver por muito tempo na
água gelada, tirou o colete salva-vidas e jogou-o para outra pessoa com as
palavras, ‘Você precisa mais disso do que eu!’ Momentos depois, Harper
desapareceu debaixo d'água...”.
Bem, John Harper foi salvo sem se
salvar. Explico: ele não salvou sua vida terrena no naufrágio do Titanic, mas
salvou sua vida espiritual (alma/espírito) da eternidade sem Cristo. Mas Jesus
fala da salvação do corpo todo (cf. Mateus 5.29-30) também. Mas isto se dará com
a ressurreição final dos mortos, quando, inclusive, o mar dará os seus
mortos que nele houverem (Apocalipse 20.13).
Jesus disse que veio à Terra para que todos
tenham vida e a tenham com abundância (João 10.10), embora Jesus mesmo morreu!
Seus apóstolos também! Mas ressuscitou! E “ ... tendo sido Cristo
ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre
ele” (Romanos 6.9). A morte física é destino de (quase) todos [4]. Mas
os que morrem fisicamente em Cristo, mesmo sendo num naufrágio, seu espírito
será salvo; e continuam vivos, aliás, a verdadeira vida começa após a sua morte
física e a vida eterna também. E esta questão vai além da razão e é assunto da própria filosofia. Um filósofo que também morreu jovem, com apenas 39 anos – a exemplo
de John Harper –, chamado Blaise Pascal, propôs que “apostemos” no
assunto da crença em Deus e na eternidade. Apostar que Deus existe importa numa
modesta entrega da nossa razão, mas optar pela não-existência divina é arriscar
a perda da vida e felicidade eternas. Óbvio que como filósofo e racionalista,
Pascal também questiona que caso Deus não existisse (mas ele cria) o valor da
aposta (a nossa razão) é mínimo comparado ao prêmio que pode ser ganho na
eternidade.
Alexandre
Robles afirma que a impressão que ele tem é que este mundo é um Titanic em naufrágio. Os botes que existem
são negociados pelos políticos corruptos que lutam para salvar sua pele; os
miseráveis estão no mais baixo pavimento lutando para emergir e salvar a
própria vida; a elite está bem servida etc., enquanto a “... religião está
tocando violinos, discutindo teologias caducas e promovendo cultos alienantes,
porque não sabe o que fazer diante do iminente trágico e na esperança de fazer
o fundo musical do evento, neste caso mórbido”[5].
Em
suma, podemos afirmar que assim como no Titanic, no mundo, em se tratando de
vida terrena e vida eterna, há apenas duas classes de pessoas: salvas e
perdidas. Se você não tem certeza de que lado está, escolha JESUS. “Creia no
Senhor Jesus e será salvo ou salva”.
Solus Christus! A Ele, Soli Deo Gloria!!!
Sugiro também o vídeo de Diego Urbano:
Notas / Referências bibliográficas:
Por: GotQuestions [1]
O ensinamento da Igreja Católica Romana sobre o
papa (“papa” significa “pai”) é baseado em e envolve os seguintes ensinamentos
romanos católicos:
1) Cristo fez de Pedro o líder dos apóstolos e
da igreja (Mateus 16:18-19). Em dar a Pedro as “chaves do reino”, Cristo não
apenas fez dele líder, mas também fez dele infalível quando agindo ou falando
como representante de Cristo na terra (falando de sua cadeira de autoridade, ou
ex cathedra). Esta capacidade de agir no interesse da igreja de forma infalível
quando falando “ex cathedra” foi passada de Pedro para seus sucessores, dando
desta forma à Igreja um infalível guia na terra. O propósito do papado é guiar
a Igreja sem cometer erros.
2) Mais tarde, Pedro se tornou o primeiro Bispo
de Roma. Como tal, ele exercia a autoridade sobre todos os bispos e líderes da
igreja. O ensinamento de que o Bispo de Roma está acima de todos os bispos em
autoridade é conhecido como a “supremacia” do Bispo de Roma.
3) Pedro passou adiante a sua autoridade
apostólica ao próximo Bispo de Roma, juntamente com os outros apóstolos que
passaram adiante a sua autoridade apostólica aos bispos por eles ordenados.
Estes novos bispos, por sua vez, passaram adiante a sua autoridade apostólica
àqueles bispos que eles mais tarde ordenaram e assim por diante. Esta “passagem
da autoridade apostólica” é conhecida como “sucessão apostólica”.
4) Baseados na alegação católica romana de uma
corrente contínua de bispos romanos, os católicos romanos ensinam que a Igreja
Católica Romana é a verdadeira igreja, e que todas as igrejas que não aceitam a
supremacia do papa têm se desviado dela, a igreja única e verdadeira.
Depois
de termos rapidamente visto alguns dos ensinamentos da Igreja Católica Romana a
respeito do papado, a questão é se estes ensinamentos estão em concordância com
as Escrituras. A Igreja Católica Romana vê o papado e a autoridade infalível da
“Igreja mãe” como sendo necessários para guiar a Igreja, e usa isto como
raciocínio lógico para justificar a provisão de Deus neste assunto. No entanto,
ao examinar as Escrituras, podemos achar o seguinte:
1) Apesar de Pedro ter sido central na primeira
expansão do evangelho (parte do significado por trás de Mateus 16:18-19),
o ensinamento das Escrituras, tomado em contexto, em nenhum lugar declara que
ele estivesse em autoridade sobre os outros apóstolos ou acima da Igreja
(veja Atos 15:1-23; Gálatas 2:1-14; I Pedro 5:1-5). Nem é jamais
ensinado que o Bispo de Roma deveria ter supremacia sobre a Igreja. Ao invés,
há apenas uma referência nas Escrituras de Pedro escrevendo da “Babilônia”, um
nome às vezes usado para se referir a Roma, encontrado em I Pedro 5:13. Em
grande parte por causa disso e do aumento histórico da influência do Bispo de
Roma (devido ao apoio de Constantino e dos imperadores romanos que o
sucederam), vem o ensinamento da Igreja Católica Romana da supremacia do Bispo
de Roma. Entretanto, as Escrituras mostram que a autoridade de Pedro era
compartilhada pelos outros apóstolos (Efésios 2:19-20), e que a autoridade de
“ligar e desligar” a ele atribuída era, da mesma forma, dividida pelas igrejas
locais, não apenas seus líderes (veja Mateus 18:15-19; I Coríntios
5:1-13; II Coríntios 13:10; Tito 2:15; 3:10-11).
2) Em nenhum lugar as Escrituras afirmam que,
para manter a igreja livre de erro, a autoridade dos apóstolos foi passada aos
que eles ordenaram (sucessão apostólica). A sucessão apostólica é uma “leitura
forçada” destes versículos que a Igreja Católica Romana usa para apoiar esta
doutrina (II Timóteo 2:2; 4:2-5; Tito 1:5; 2:1; 2:15; I
Timóteo 5:19-22). O que as Escrituras REALMENTE ENSINAM é que falsos
ensinamentos se levantariam, vindo até do meio dos líderes da igreja, e que os
cristãos deveriam comparar os ensinamentos destes líderes com as Escrituras,
que são a única coisa que a Bíblia cita como infalíveis. A Bíblia não ensina
que os apóstolos eram infalíveis, a não ser quando o que escreveram foi
incorporado às Escrituras. Paulo, conversando com os líderes da igreja na
grande cidade de Éfeso, menciona a vinda de falsos mestres. Paulo NÃO os
recomenda aos “apóstolos ou aqueles a quem seria passada sua autoridade”, mas a
“Deus e à palavra da sua graça...” (Atos 20:28-32).
Mais
uma vez, a Bíblia ensina que as Escrituras devem ser usadas como a medida
padrão para determinar a verdade do engano. Em Gálatas 1:8-9, Paulo afirma
que não é QUEM ensina, mas O QUE está sendo ensinado que deve ser usado para
diferenciar a verdade do engano. Apesar da Igreja Católica Romana continuar a
lançar a maldição “anátema” àqueles que rejeitam a autoridade do papa, as
Escrituras reservam tal maldição àqueles que ensinarem um evangelho diferente (Gálatas
1:8-9).
3) Apesar da Igreja Católica Romana ver a
sucessão apostólica como logicamente necessária para que Deus, de forma livre
de erros, guie a Sua Igreja, as Escrituras afirmam que Deus providenciou por [para]
Sua igreja através de:
(a) As Escrituras Infalíveis (Atos 20:32; II
Timóteo 3:15-17; Mateus 5:18; João 10:35; Atos 17:10-12; Isaías
8:20; 40:8; etc.). Nota: Pedro fala dos escritos de Paulo na mesma
categoria de outra Escritura (II Pedro 3:16),
(b) O eterno sumo sacerdócio de Cristo no céu (Hebreus
7:22-28),
(c) A provisão do Espírito Santo, que guiou os
apóstolos à verdade depois da morte de Cristo (João 16:12-14), que dá dons aos
crentes para a obra do ministério, incluindo o ensino (Romanos 12:3-8; Efésios
4:11-16), e que usa a Palavra escrita como a Sua principal ferramenta (Hebreus
4:12; Efésios 6:17).
Apesar
de ter havido homens bons e honrados (humanamente falando) que serviram como
papas da Igreja Católica Romana, incluindo o Papa João Paulo II, o Papa Bento
XVI e o Papa Francisco I, os ensinamentos da Igreja Católica Romana sobre a
autoridade do papa devem ser rejeitados porque não estão de acordo com os
ensinamentos da igreja original, a nós divulgados no Novo Testamento. Esta
comparação do ensinamento de qualquer igreja é essencial, sob o risco de
deixarmos de ter os ensinamentos do Novo Testamento a respeito do evangelho,
não apenas correndo o risco de deixarmos de ter vida eterna no céu, mas, sem
saber, levarmos outros ao caminho errado (Gálatas 1:8-9).
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Veja também:
Nota: