Os historiadores costumam chamar o
período pós-1985 de Nova República ou Redemocratização. Teve
início com o fim da Ditadura Militar e segue até o momento. Portanto, é um
período que ainda está em vigência. Queremos destacar os principais fatos e medidas
dos governantes deste período até 2022: fim do Governo Bolsonaro.
O início da Nova República foi marcado
por graves crises econômicas que geraram a chamada hiperinflação. Além
disso, o primeiro presidente eleito pelo povo renunciou ao cargo quando estava
prestes a sofrer um impeachment. Também foi marcado por muitos escândalos de
corrupção, mortes suspeitas, instabilidade política e crise entre os poderes.
A seguir, enumero os temas/assuntos que
pretendo desenvolver acerca deste período, conforme segue:
Do fim do Regime Militar à Campanha das
Diretas Já!
Tancredo Neves: o presidente eleito que não
assumiu o poder.
Jose Sarney: muitos planos e poucos
resultados.
AConstituição de 1988.
Fernando Collor de Mello: impeachment e
renúncia.
Itamar Franco e o Plano Real.
Fernando Henrique Cardoso.
Luís Inácio Lula da Silva.
Dilma Rousseff.
Michel Temer.
Jair Bolsonaro.
Quero destacar
também o vídeo, a seguir, do Canal Fatocioso, que destaca: “... o quinto
período da República no Brasil é conhecido como Nova República, e teve início
em 1985, quando o vice-presidente eleito José Sarney assumiu a presidência do
Brasil, após a morte do cabeça de chapa, Tancredo Neves. A nova República
estabeleceu as eleições diretas em todos os níveis e tornou a legalizar os
partidos políticos. Houve também o fim da censura e garantiu-se o direito de
greve, e de liberdade sindical, além dos direitos trabalhistas, que foram
aumentados. Saiba mais sobre a história da República no Brasil.” In:
Continuando a lista dos bispos e papas, destacando
inicialmente os listados por Eusébio de Cesareia, ele
descreve a ordem dos bispos até o número 12 de seu livro História Eclesiástica (HE) [2],
que foi Eleutero. Este aparece no final do seu livro 5, capítulo VI: “O
décimo segundo desde os apóstolos no episcopado agora é Eleutero, na mesma
ordem e na mesma doutrina...”. Os demais
bispos citados por ele, não aparecem na ordem numérica.
O próximo
bispo, o número 13 na ordem dos bispos romanos, é Vítor. “No décimo
ano do reinado de Cômodo, Eleutero,
que tinha mantido o episcopado por treze anos, foi sucedido por Vítor...”
(EC, 5, XXII). Na lista de todos os papas da Igreja Católica (p.ex., aqui),
o nome Vítor é acrescido do número I (Vítor I) e corresponde ao 14º papa
da lista, considerando que o Apóstolo Pedro também foi papa, juntamente com os
demais bispos de Roma. Na Lista, há também o Vítor II (1055-1057), que ocupa a
153ª posição.
As informações que transcrevemos sobre Vítor I são
de fontes católicas, por exemplo, nesta [3] e nesta
outra [4].
Vítor I:
Nasceu na atual Tunísia, norte da África. Portanto, o primeiro “papa” africano
Seu pontificado [ou bispado] foi marcado por definições importantes na liturgia da igreja, referentes a (o):
- Idioma: uso do latim
na celebração da missa, ao invés do grego;
- Batismo: uso de
qualquer água no rito batismal;
- Páscoa: celebração no
domingo, dia da ressurreição de Cristo;
- Domingo: dia mais
importante da semana, em lugar do sábado judaico;
As definições litúrgicas acima foram institucionalizadas no primeiro Concílio de Niceia (325).
Vítor I também combateu heresias como o adocionismo [5], que ”... pregava que Jesus Cristo não era filho de Deus, mas um homem puríssimo e superior aos outros, adotado por Ele como seu filho...” (Nota 4).
Eusébio (5, XXIV) afirma que o bispo Vítor recebeu de
Polícrates, líder dos bispos da Ásia, uma carta na qual afirma: “... assim observamos
o dia genuíno, sem pôr nem tirar. Pois na Asia grandes luzes já dormem, as
quais ressuscitarão no dia da manifestação do Senhor, em que Ele virá do céu
com glória e levantará todos os santos... Todoseles [Filipe
e João (apóstolos), Policarpo e outros] eles observam o décimo quarto dia da
páscoa de acordo com o evangelho, não se desviando em nada, antes, seguindo a
regra da fé...”. Eusébio afirma que Vítor tentou excomungar Polícrates e
outros por terem tido essa opinião, mas depois reverteu sua decisão após Irineu e
outros terem intercedido. Observe que aqui percebemos divergências doutrinárias
entre as igrejas da Ásia e as de Roma...
Bem, segundo esta
fonte , Vítor I foi papa entre 189 a 199. E no vídeo, a seguir, veja mais
sobre o Bispo ou papa Vítor I.
O rei Ciro, ao qual nos referimos aqui, também
chamado de Ciro II e Ciro, oGrande, foi responsável pela
formação do Império Persa e a efetivação de uma política de expansão territorial,
consolidando um dos maiores impérios da Antiguidade. E também foi um
instrumento de Deus em favor de Israel, chamado inclusive por Deus de “meu
pastor” e meu “ungido”.
Ciro, o grande, com o seu cilindro [1]
1.Ciro e
o Império Persa
O planalto do
Irã, região montanhosa e desértica, situado à leste do Crescente Fértil [2], entre a Mesopotâmia e a
Índia, foi povoado pelos medos e pelos persas. A princípio, os persas eram
dominados pelos medos. Essa situação se inverteria por volta de 559 a.C., pois
nessa época, sob o comando de Ciro, os persas dominaram os medos e
passaram a controlar a região.
Com Ciro, os
persas se estenderam por um largo território e
conquistaram vários reinos como Babilônia, Egito, Reinos da Lídia, Fenícia,
Síria, Palestina e regiões gregas da Ásia Menor. Ciro governou entre 559
e 530 a.C.
Ciro era
descendente de Teispes, neto de Ciro I e filho de certo Acaemênio Cambises.
Dentre suas virtudes destacamos o fato de que ele respeitava os costumes e
religiões dos povos conquistados e defendia os direitos humanos. Por conta
disto Ciro gozava de elevada reputação também entre os judeus.
Ciro era da DinastiaAquemênida e
depois dele, segue a lista de reis desta dinastia [3]: Cambises II (530-522 a.C.);
Esmérdis (522 a.C.); Dario I, o Grande (522-486 a.C.); Xerxes I (486-465 a.C.);
Artaxerxes I (465-424 a.C.) etc., até a conquista do Reino por Alexandre, o
Grande (336-323 a.C.). Para nosso propósito, no entanto, queremos destacar apenas
a pessoa de Ciro, o Grande, e como ele chegou à Babilônia, em 539 a.C., pondo
fim à hegemonia babilônica, como – teologicamente falando – um instrumento de
Deus para a realização de sua vontade naquele momento histórico, sobretudo em
favor de Israel.
2.Ciro e
a conquista de Babilônia
Em Isaías 44.28 se lê: “Que digo de Ciro: É
meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu
serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado”. Ligando os textos bíblicos
com a história, sabemos que aqui foi a primeira vez que Ciro é mencionado pelo
nome. E o nome Ciro foi profetizado por Isaías cerca de mais de 150 anos
antes de ele nascer, pois Isaías profetizou entre 740 e 701 a.C. e Ciro, o
persa, reinou entre 559 e 530 a.C.
Deus governa sobre toda a terra usando pessoas
como instrumentos para cumprirem seus propósitos. No texto de Isaías 44.24 até
45.25, o instrumento que Deus usou foi Ciro, chamando-o, inclusive de
“meu pastor” (44.28) e “ungido” (45.1). Com esse último título (ungido), por
exemplo, Ciro é, em determinado sentido, considerado o precursor gentio, ou
tipo do Messias: Jesus Cristo. W. Fitch [4] destaca que “... Flavo
Josefo (Antiguidades [5], 11:1,
seção 2) registra que mostraram a Ciro esta profecia quando ele entrou na Babilônia,
resolvendo logo o monarca dar-lhe cumprimento...”. Sabe-se que
Isaías faleceu provavelmente em 701 a.C., e em seu trabalho sobre o assunto
Gabriel Girotto Lauter afirma que “... isso faz com que muitos tenham
dificuldade em crer que se trata de uma profecia genuína, mas defendem que essa
porção do livro tenha sido escrita no período em que os fatos aconteceram...[6]”. Mas, como sabemos pelas
Escrituras, Deus anuncia o “fim” desde o “princípio” e “... desde a
antiguidade as coisas que ainda não sucederam...” (Is 46.10).
Considera-se que a expressão “Que diz a
profundeza: ‘seca-te’” (Is 44.27) seja um ardil de que Ciro se serviu para
conquistar Babilônia. Nabonido era o rei na época e foi o último governante da
Babilônia. “Por artes de engenharia, [Ciro] desviou as águas do
Eufrates do seu curso através da cidade, e fez com que os seus soldados
entrassem nela pelo leito seco do rio” (Fitch, Nota 4). Isto ocorreu em 539
a.C. Mas, segundo ainda Lauter, “... as tropas de Ciro sitiaram a cidade e
seu general entrou nela sem precisar lutar. O povo da Babilônia recebeu Ciro
como libertador e não como conquistador...” (Idem, Nota 6). Heródoto,
segundo Fitch, informa ainda que “... as portas de Babilônia eram em número
de cem. Todas elas se abrirão [abriram] de par em par, revelando
tesouros ocultos, escondidos nas caves e lugares secretos da cidade”[7].Bem, podemos
resumir o que diz a Bíblia acerca de Ciro, assim, conforme os cinco primeiros
versos do capítulo 45 de Isaías:
Deus escolheu Ciro como seu agente para cumprir sua divina vontade. E ai dos que se opusessem ao seu governo!
Deus o ungiria como rei, iria à sua frente e aplanaria as montanhas.
Deus arrebentaria portões de bronze e quebraria trancas de ferro.
Deus lhe daria tesouros escondidos e riquezas guardadas em lugares secretos.
Ciro cumpriria a vontade do Deus de Israel mesmo não conhecendo-O.
“Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão
direita, para abater as nações diante de sua face, e descingir os lombos dos
reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão. Eu irei
adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortuosos; quebrarei as portas de
bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro.Dar-te-ei os
tesouros escondidos, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o
Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome. Por amor de meu servo
Jacó, e de Israel, meu eleito, eu te chamei pelo teu nome, pus o teu sobrenome,
ainda que não me conhecesses. Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não
há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças...” (Is 45.1-5).
3.O
decreto de Ciro e o fim do cativeiro
Importante destacar que o Soberano Deus usa
reis e outras importantes personalidades como Lhe apraz, seja para castigar ou
abençoar o seu povo. Por exemplo, Deus usou também outro rei, este último,
porém, com caráter e postura muito diferentes de Ciro, há uns 70 anos antes,
por volta de 607 a.C., que foi Nabucodonosor, chamando-o “meu servo” (Jr 27.6),
para castigar seu povo, levando-o cativo para a Babilônia. “E toda esta
terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de
babilônia setenta anos” (Jr 25.11), disse o Senhor. Mas “... no ano
primeiro de Dario [8], filho de Assuero, da
linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus”
(Dn 9.1), Daniel entendera pela leitura dos escritos de Jeremias (Dn 9.2), que
o cativeiro estava chegando ao fim. E se pôs a orar ao seu Deus. A resposta
vinda a ele pelo anjo Gabriel (Dn 9.21) fala da “... ordem para restaurar e
para edificar Jerusalém...” (v. 25) até do surgimento do “... príncipe,
que há de vir...” (v. 26), assunto do qual já falamos aqui.
Sabemos que a ordem de saída trata-se do edito
de Ciro, assinado em 538 a.C., que põe fim ao cativeiro babilônico. Isto
significa que Ciro tomou esta decisão um ano após ter conquistado o Império
Babilônico. Veja 2Cr 36.22,23; Ed 1.2; 5.13; 6.3. Ciro também devolveu os vasos
pertencentes ao templo (Ed 1.7) e proveu fundos para a obra de reabilitação de
Judá (Ed 3.7).
O texto do decreto de Ciro tal como foi
descrito em Esdras 1.1-4, “... poderia sugerir que Ciro cria em Jeová. No
entanto, sabemos pelas inscrições do próprio Ciro que ele também atribuiu as
suas vitórias ao deus babilônico Marduc. É provável que Ciro sentisse respeito
por vários deuses em geral e redigisse os seus decretos a todas as nações.
Provavelmente pediu a qualquer dirigente judaico (quem sabe se Daniel) para
redigir o decreto de forma que este fosse aceitável para os judeus”[9]. Ciro era benquisto por
todos os seus governados, mas não alguém que se convertera ao Deus dos judeus.
Mesmo assim, Deus o usou pois como Ele diz: “Eu fiz a terra, o homem, e os
animais que estão sobre a face da terra, com o meu grande poder, e com o meu
braço estendido, e a dou a quem é reto aos meus olhos” (Jr 27.5); “... o
Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer" (Dn
4.32). Aliás, a referência de Daniel 4.32, é uma continuação da explicação de
Daniel a respeito do sonho que Nabuconosor teve, que dizia respeito à queda da “grande
Babilônia”, assim considerada pelo rei. "A sentença sobre Nabucodonosor cumpriu-se imediatamente. Ele foi expulso do meio dos
homens e passou a comer capim como os bois. Seu corpo molhou-se com o orvalho
do céu, até que os seus cabelos e pelos cresceram como as penas de uma águia, e
as suas unhas como as garras de uma ave” (Dn 4.33). O Império Persa
também chegou ao fim, em 330 a.C. através do grande rei Alexandre da Macedônia.
Veja: “Agora, pois, vou dar-lhe a conhecer a verdade: Outros três reis
aparecerão na Pérsia, e depois virá um quarto rei, que será bem mais rico do
que todos os outros. Quando ele tiver conquistado o poder com sua riqueza,
instigará todos contra o reino da Grécia. Então surgirá um rei guerreiro, que
governará com grande poder e fará o que quiser” (Dn 11.2-3). O rei guerreiro
(poderoso) mencionado no verso 3 trata-se de Alexandre, o Grande. Mas o fim
deste também já estava previsto: “Depois que ele [Alexandre] surgir,
o seu império se desfará e será repartido para os quatro ventos do céu. Não
passará para os seus descendentes, e o império não será poderoso como antes,
pois será desarraigado e dado a outros” (v. 4). E assim, temos uma sucessão
de reinos e governantes até a volta do”... REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES”
(Ap 19.16).
4. Existem
“Ciros” nos dias atuais?
Como dissemos acima, Deus usou no passado e ainda
usa – no presente –, pessoas para exercerem determinadas tarefas segundo a sua
vontade no mundo, sejam elas pessoas honestas, religiosas ou não. Normalmente –
podemos afirmar – que Deus interfere na história quando determinados fatos têm
relação direta com Israel. Devemos lembrar que segundo a Bíblia, quem não é
judeu ou israelita é chamado de “gentio”[10] (ou estrangeiro), e embora
a graça de Deus abranja toda a humanidade [11], há uma aliança dEle específica
com seu povo: Israel. De modo que todos que aceitam crer e servir a
Deus, tornando-se parte da Igreja de Cristo, têm que ter em mente que o Deus em
quem eles creem como cristãos é antes de tudo o Deus de Israel. Portanto, o
Deus dos cristãos é o mesmo Deus dos judeus. Não é concebível ser cristão e
antissemita, por exemplo. A propósito, veja este meu artigo sobre o assunto: Semitismo, antissemitismo e xenofobia.
Seguindo este raciocínio, podemos dizer que
outros “Ciros” (figurativamente e talvez de menor importância) foram e estão
sendo usados hoje através da história, para o bem de Israel e de sua Igreja,
assim como outros “Nabucodonosores”, “Faraós” ou “Herodes”..., mas para o
castigo e/ou disciplina do seu povo. Interferência na história e negócios dos
homens é um dos meios como Deus como “Senhor da História”. A tolerância dos
pecados homens tem um tempo determinado por Deus. Assim, podemos dizer que Deus
interviu em alguns momentos da história modificando seu rumo e permitiu em
outros momentos as ações de governantes – inclusive tiranos – para um
julgamento posterior. Diversas passagens bíblicas como Ezequiel 38 e 39,
Zacarias 12 e 14, Apocalipse 14 etc., tratam do juízo de Deus no futuro, de
nações rebeldes e inimigas de Israel. Disse Deus: “Por meu intermédio os
reis governam, e as autoridades exercem a justiça; também por meu intermédio
governam os nobres, todos os juízes da terra” (Pv 8.15,16 – NVI).
Bem, sobre o holocausto, por exemplo, será
que Hitler foi usado ou teve permissão de Deus para praticar aqueles horrores
que ele fez aos judeus, matando cerca de seis milhões deles? Ele se gabava, por
exemplo, de ter sido escolhido por Deus para castigar os judeus. Aliás, veja aqui, qual foi também a posição cristã
católica (mais especificamente, do Papa Pio XII)e
protestante (principalmente de Dietrich Bonhoeffer) sobre as atitudes de Hitler
durante a segunda guerra mundial.
Em linhas gerais, como nos Estados Modernos não
há reis com poderes absolutos (ou não deveriam ter) e sim democráticos, que
dependem da escolha dos seus líderes pelos cidadãos de seus respectivos países,
entendo – como um cristão conservador – que para errarmos menos, devemos votar
em nossos representantes, seja do Poder Legislativo, mas principalmente do
Executivo, que, em linhas gerais, sejam pró-Israel; defensores da
cultura judaico-cristã – não se trata de defesa do etnocentrismo
ocidental ou do cristianismo apenas –, conservadores que reconhecem os
fundamentos do Cristianismo e da Bíblia como alicerce da civilização ocidental;
defensores de princípios como honestidade, família tradicional (pai,
mãe, filhos), liberdade de comércio, de imprensa e de crença (seja ela qual
for); que sejam defensores do Estado laico e não laicismo... Além disso, por
princípio, os conservadores são contrários ao Comunismo e defensores do Capitalismo.
Como já falamos aqui “o conservadorismo implica em
preservar valores, costumes e tradições da cultura judaico-cristã. Portanto, se
alguém é antissemitista, e anticristão, por exemplo, não pode ser considerado
um conservador, ao passo que na sociedade, alguém que mesmo não sendo ...
cristão, mas aceita os valores cristãos como moral, ética etc., conseguem
conviver muito bem com os conservadores...”.
Votando então à questão de que se existem
“Ciros” nos dias atuais, podemos afirmar que governantes que consideram os
princípios acima sine qua non em sua administração podem ser um Ciro
moderno. E acrescento que os que assim o fazem presenciam prosperidade
econômica e social em seus países, com as devidas proporções, obviamente,
porque na sociedade, aqueles que não aceitam tal postura lutam (e muito) contra
suas aplicações das medidas que defendem.
Um exemplo de líder político conservador que
até certo ponto, pode se assemelhar a um “Ciro” moderno é DonaldTrump
nos EUA. Uma matéria do PortalVox [12], publicada em março de
2018, trazia o título: A história bíblica que a direita cristã usa para defender
Trump. A história bíblica é exatamente a de Ciro, o persa. Segundo
a matéria, há até uma moeda mostrando Trump e Ciro lado a lado. O apelo e o
desejo da direita estadunidense de ver Trump presidente do seu país (agora,
novamente eleito), significa que esta (grande) parcela da sociedade
norte-americana goza dos mesmos princípios que Trump. Acho que estas pessoas
não esperam um Trump santo, mas um líder que defende os princípios descritos
acima: judaico-cristãos e base da civilização ocidental. Mas o que mais leva em
conta na comparação de Trump com Ciro é o fato de ambos defenderem Israel. A
maioria dos que apoiam e votam em Trump, portanto conservadores, é cristã. E
estes cristãos entendem que a bênção de Abraão está sobre os que apoiam os
filhos de Abraão: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que
te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn
12.3).
De 2016 para cá, passei a observar o perfil de
outro líder político brasileiro: JairBolsonaro. Na época, eu
ainda achava que PSDB, por exemplo, era partido de direita. Mas quando percebi
que Bolsonaro não era bem quisto nem pela extrema esquerda e nem pelos
psdbistas passei a questionar o porquê daquele deputado federa na época ser tão
perseguido. Mais adiante, em setembro de 2018, quando levou uma facada acabei
descobrindo que quem eu achava ser de direita, na verdade era apenas uma
oposição faz-de-conta da extrema-esquerda. Foi nesta época que conheci a
expressão de Olavo de Carvalho: “o teatro das tesouras”. A defesa da crença em
Deus, de apoio a Israel, da família tradicional etc., foram os temas que
mostram a grande diferença entre os verdadeiros conservadores e os demais. Jair
Bolsonaro está sempre cercado de apoiadores e conta com grande popularidade dos
conservadores, cristãos, em sua maioria. E mesmo inelegível (no momento, pelo
menos – dezembro de 2024) [13] e mesmo depois de tanta perseguição
que sofreu durante o seu governo (2019-2022), ainda mantém seu slogan: “Deus,
Pátria, Família e Liberdade”. Portanto, embora odiado pela esquerda ele é
recompensado pelo apreço da maioria dos cristãos por conta desta sua defesa dos
mesmos princípios conservadores, mas que – podemos afirmar – seus princípios servem
para todos. O país de Jair Bolsonaro é muito diferente do de Trump, e não teria
a mesma relevância. Quando o Presidente dos EUA fala ou toma alguma medida, esta
tem repercussão internacional. A mesma atitude de Jair Bolsonaro não teria o
mesmo efeito, mas seu país e parte do mundo seriam beneficiados como já foi
entre 2019 e 2022, em meio a um turbilhão de críticas de opositores, pandemia, justiça
trabalhando contra e assim por diante. Por que ele não foi reeleito em 2022?
Bem, este é assunto do qual não podemos falar hoje no Brasil. Outros líderes
conservadores, como Javier Milei, na Argentina, Nayib Bukele em El-Salvador, Giorgia
Meloni na Itália e outros seguem no mesmo caminho.
Concluindo, o governo de Ciro, o
persa, é visto como um governo ideal. Deus usou sua pessoa e outros como seus
instrumentos e também abençoa os que têm os princípios conservadores como
norteadores de suas administrações. Mas embora, mesmo sendo cidadãos que votamos
para escolher nossos representantes, não podemos nos esquecer de que Deus
governam as nações. E ao que espiritualmente observo, Deus está permitindo
nosso país passar pelo que está passando: Judiciário aliado a um Executivo de
extrema-esquerda, portanto contrário aos princípios conservadores. Diz a Palavra
de Deus: “Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há
autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele
estabelecidas” (Rm 13.1). “Por meu intermédio os reis
governam, e as autoridades exercem a justiça; também por meu intermédio
governam os nobres, todos os juízes da terra” (Pv 8.15,16). “Na verdade,
as nações são como a gota que sobra do balde; para ele [o Senhor] são
como o pó que resta na balança; para ele as ilhas não passam de um grão de
areia” (Is 40.15). Que as Nações atuais tenham ou não seus Ciros, o certo é
que:
“Já refulge a glória
eterna de Jesus, o Rei dos reis
[2] O CrescenteFértil
“... corresponde a uma região do Oriente Médio, com aproximadamente 500 mil
km2 de extensão. Está localizada entre a Jordânia, Líbano,
Síria, Egito, Israel, Palestina, Irã, Iraque e parte da Turquia. Abriga grandes
rios tal qual o Nilo, Tigre, Eufrates e Jordão. Todos eles tornaram a
agricultura o principal meio de subsistência das primeiras grandes civilizações
da antiguidade oriental... O ‘Crescente Fértil’ ou ‘Meia Lua Fértil’ recebe
esse nome uma vez que a região, se olhada no mapa, possui a forma de uma lua em
estágio crescente...”. In: <https://www.todamateria.com.br/crescente-fertil/>. Acesso em:
06/12/2024.
[4] FITCH, W. Isaías.
Apud: SHEDD, Russel P., Editor. O NovoComentáriodaBíblia,
Vol. I. São Paulo: Vida Nova, 1963 (1ª ed.)., pág. 724.
[5] FLÁVIO JOSEFO foi um
escritor e historiador judeu do século I d.C. Dentre suas obras está
Antiguidades Judaicas (AJ). As Antiguidades dos Judeus detalham a
história do povo judeu desde a narrativa da criação (Gênesis no Antigo
Testamento) a época da escrita de Josefo (Novo Testamento e depois).
[6] LAUTER. Gabriel
Girotto. Um estudo das profecias sobre Ciro presentes no livro do profeta Isaías.
Disponível em: <https://revista.batistapioneira.edu.br/index.php/ensaios/article/view/102/141>. Acesso em:
09/12/2024.
[7] In: FITCH, Nota 4, pág. 724.
[8]Dario I, o Grande
(522-486 a.C.), foi o quarto rei da Dinastia Aquemênida. Como o Decreto de
Ciro, dando oportunidade para os judeus voltarem para sua terra foi assinado em
538 a.C., entende-se que esta oração de Daniel ocorreu cerca de pelo menos uns
trinta anos depois. E muita gente ainda não tinha voltado para Israel nesta
época.
[9] WRIGHT, J. Stafford. Esdras.
Apud: SHEDD, Russel P., Editor. O Novo Comentário da Bíblia, Vol.
I. São Paulo: Vida Nova, 1963 (1ª ed.)., pág. 431.
[10] Os hebreus,
povo escolhido por Deus, através de Abraão, com o tempo teve seu Estado,
chamado ReinodeIsrael. Depois de Salomão, houve uma
divisão do reino em Israel, formado por dez tribos do Norte, e Judá,
formado por duas tribos do Sul. São as tribos do Sul que foram levadas por
Nabucodonosor para a Babilônia. Depois disto, o adjetivo judeu (de Judá) passou
também a ser sinônimo de hebreu e israelita. O profeta Daniel fala que depois
da 69ª semana (Dn 9.25-26 = 7 semanas + 62 semanas) o Messias (Jesus) seria
cortado (morto). Jesus veio para todos: judeus e não-judeus, estes chamados de
gentios. De judeus e gentios, Jesus, que “... de ambos os povos [judeus e
gentios] fez um...” (Ef 2.14) formou sua Igreja. Portanto, os povos bíblicos
são: judeus (povo escolhido), gentios (não-judeus) e igreja (judeus
e gentios que receberam Cristo como seu Senhor e Salvador). Veja também a nota
seguinte.
[11] Jesus “... veio
para o que era seu [Israel], e os seus [maioria dos israelitas] não
o receberam. Mas, a todos quantos o receberam [Igreja], deu-lhes o poder
de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome” (Jo 1.11-12).
[13] Enquanto escrevo isto
– 14 de dezembro de 2024 –, ouço a notícia da prisão do ex-Chefe do
Estado-Maior do Exército do Governo Bolsonaro (2019-2022). Por isso, acho que o
caminho para a prisão do líder maior dos conservadores brasileiros, Jair
Bolsonaro está aberto e a ditadura do Judiciário já está instalada no Brasil.
[14] Louvor "Vencendo
Vem Jesus", apresentado pelo local da Igreja Memorial Batista/Brasília.
In: <https://www.youtube.com/watch?v=uPn7eHATdS0>. Acesso em: 16/12/2024.
Sobre o bispo Eleutero ou Eleutério [3] segundo as fontes
listadas abaixo [4], destacamos:
Eleutério é mencionado apenas a partir
de fontes hagiográficas tardias (século VIII);
Era grego e seu nome (em grego) significa
“homem livre”; parece indicar que ele era um escravo liberto.
Veio a Roma acompanhando do Papa (Bispo)
Aniceto e tornou-se seu secretário. Depois, como papa (ou bispo), exerceu seu “papado” (episcopado)
entre 175 e 189.
Seu episcopado
foi marcado pela luta contra movimentos heréticos que chegaram a Roma:
gnosticismo, montanismoe marcionismo.
Com a perseguição mais amena, no
tempo do Cômodo, Eleutério passou a dedicar ao combate às questões heréticas. Emitiu
um decreto acabando com a distinção herética entre alimentos puros e impuros. E, através
de outro decreto, acredita-se que Eleutério tenha ordenado que o dia da Páscoa fosse comemorado no domingo.
Foi martirizado (em 189) durante uma nova perseguição aos cristãos.
“Segundo a tradição, [Eleutério]
recebeu cartas de Lúcio, rei de uma parte da Bretanha, pedindo o envio de
missionários para o instruir na fé Católica[5].
Atendeu ao pedido iniciando assim a obra de evangelização, enviando os padres
São Damião e São Fugácio para baptizarem o rei Lúcio, sua rainha e grande parte
da população. Esta história merece o cepticismo dos historiadores por não ser
suportada por relatos concretos. Eleutério resolveu a questão de origem
judaica, sobre a distinção entre alimentos puros e impuros, libertando os
cristãos de restrições alimentares” (Papa Eleutório / Coração
devoto).
Sugiro, para concluir, o vídeo do site católico Altivez Altierez dos Santos Catequese e Teologia Católica, sobre Eleutério:
[2] Na versão publicada
pela CPAD em 1995, nas páginas 409/410, a editora fez uma lista de 29 bispos de
Roma citados por Eusébio, e Pio é o número 9 da lista...
[3] O bispo, chamado por
Eusébio de Eleutero é conhecido também como Papa/Santo Eleutério nas fontes
católicas consultadas.
[5] Entende-se por “fé
católica” a aceitação, já no segundo século, após a morte dos apóstolos, de uma
unidade doutrinária universal (católica) do Cristianismo. “A organização da
Igreja Católica tomou-se necessária em face de um grande perigo. O Gnosticismo
lançava confusão nas massas a respeito da verdade cristã. Outro movimento
estava também produzindo dissensão: o Montanismo. Os montanistas
desejavam uma igreja como a do 1º século, sob a direção do governo direto do
Espírito Santo. Sustentavam que as autoridades da Igreja estorvavam a ação do
Espírito, e se opunham ao poder sempre crescente que se desenvolvia no ministério.
A crença deles a respeito da direção imediata do Espírito levou-os a uma
estranha e fanática emissão de sons e palavras. Para preservar a religião
cristã de se perder na confusão, foram necessários certos meios de unidade
externa. O meio de que lançaram mão foi a organização da Igreja Católica, uma
instituição que pretendia possuir autoridade, excluindo do seu seio os que se
recusassem a lhe obedecer. Esse fato teve posteriormente resultados funestos,
mas foi necessário naquele tempo...” (NICHOLS, Robert Hastings. História da
Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2000, pag. 47/48). Destaques
meus...
"Multidões,
multidões no vale da decisão; porque o
dia do Senhor
está perto, no vale da decisão.
O
sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu
resplendor.E
o Senhor bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; e
os céus e a terra tremerão,mas
o Senhor será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de
Israel.E
vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o
meu santo monte; e Jerusalém será santa; estranhos não passarão
mais por ela"(Jl
3.14-17) [1].
A frase o dia do Senhor é usada dezenove vezes no Velho Testamento (Is 2.12; 13.6,9; Ez 13.5; 30.3; Jl 1.15; 2.1,11,31; 3.14; Am 5.18,20; Ob 15; Sf 1.7,14; Zc 14.1; Ml 4.5) e quatro vezes no Novo Testamento (At 2.20; 2Ts 2.2; 2Pe 3.10) [2]. E não trata apenas de um período curto de um dia como já vimos – dia de vinte e quatro horas –, mas de um período longo (2Ts 2.2) em que Deus cumprirá seu propósito sobre o mundo e os homens, podendo incluir inclusive, além do arrebatamento da Igreja, também a grande tribulação (Ap 6.17), a vinda do Senhor (1Co 1.8; 5.5; Fp 1.6,10; 2.16) até o Milênio (assuntos do quais falaremos em outros artigos).
Como parte da escatologia bíblica, a expressão dia do Senhor [3] aparece também como “o dia” (Am 5.18...), “naquele dia” (Is 2.11, Lc 21.34…) etc. A primeira menção, cronologicamente falando, do “dia do Senhor” está em Amós 5.18-20 e significa o dia em que o Deus de Israel haveria de intervir a fim de colocar Israel à testa das nações, mas ao mesmo tempo significa julgamento para o mesmo (Is 2.12; Ez 13.5; Jl 1.15; 2.1,11; Sf 1.7,14; Zc 14.1) e para outras nações individualmente como castigo contra suas violências, como por exemplo, a Babilônia (Is 16.6,9); o Egito (Jr 46.10) [4]; Edom (Ob 15); muitas nações (Jl 2.31; 3.14; Ob 15).
O Dia do Senhor é, dessa maneira, a ocasião quando Yahweh intervirá ativamente para punir o pecado, que terá chegado ao seu clímax. Esse castigo poderá vir por meio de uma invasão (Am 5 e 6; Is 13; Ez 13.5), ou através de algum desastre natural, tal como uma invasão de gafanhotos (Jl 1 e 2). Todas as intervenções menores chegarão ao seu apogeu por ocasião da vinda verdadeira do próprio Senhor. Nesse Dia, haverá crentes verdadeiramente arrependidos que são salvos (Jl 2.28-32), enquanto que aqueles que tiverem permanecido inimigos do Senhor, quer judeus quer gentios, serão punidos. Também haverá efeitos físicos por todo o mundo natural (Is 2).
No Novo Testamento, o Dia do Senhor é a segunda vinda de Jesus Cristo. A frase 'dia de nosso Senhor Jesus Cristo', ou equivalente, ocorre em 1Co 1.8; 5.5; Fp 1.6,10; 2.16; 2Ts 2.2. Essa vinda será inesperada (1Ts 5.2; 2Pe 3.10), mas certos sinais devem ocorrer antes de tudo, os quais devem ser discernidos pelos crentes (2Ts 2.2 e seg.). Efeitos físicos sobre o mundo natural acompanharão o Dia do Senhor (2Pe 3.12 e seg.).
Em suma, o Dia do Senhor:
Virá como o ladrão de noite (1Ts 5.2);
Está longe (2Ts 2.2) e perto (Jl 1.15; Sf 1.7) ao mesmo tempo;
Virá de improviso sobre os glutões, bêbados e descuidados em relação à vida espiritual (Lc 21.34);
Será dia de trevas e não de luz (Am 5.18-20);
Será de queda e humilhação dos arrogantes, soberbos e de exaltação do Senhor dos Exércitos (Is 2.11,12,17).
Será de bênção e aprovação para os irrepreensíveis e sinceros (1Co 1.8; Fp 1.10);
Será o grande dia da ira do Senhor (Ap 6.17).
Será dia de juízo das multidões e de refúgio para Israel (Jl 3.14-17)...
Por fim,
"Breve vem o grande dia / Em que lutas findarão / Todos males, agonias / Deste mundo cessarão.
Cessará no céu o pranto / Pois não haverá mais dor / E ouvir-se-á o canto / Dos remidos do Senhor.
Oh, que gozo estar com Cristo / Escutando a sua voz / Eu almejo hoje isto / E segui-lo sempre após...
Se Jesus Cristo é meu guia / O caminho hei de trilhar / Quem assim em Deus confia / Lá no céu há de chegar..." (Harpa Cristã, Hino 371).
Veja mais no vídeo (cf. nota 2) a seguir:
Notas / Referências bibliográficas:
[1] Todas as referências bíblicas utilizadas neste artigo são da versão ACF – Almeida Corrigida Fiel. Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/acf>.
[2] Mais informações sobre o assunto, no vídeo O que é o dia do Senhor dos últimos dias?, do Portal Got Questions Português. In: <https://www.youtube.com/watch?v=P_AYX6ssVLw>. Acesso em: 19/11/2024.
Texto adaptado de:
[3] WRIGHT, J. S. Dia do Senhor. Apud: DOUGLAS, J. D. (Editor Organizador). O Novo Dicionário da Bíblia, Vol. I. São Paulo: Vida Nova, 1979, pág. 416/7.
[4] Veja também este artigo: Profecias em cumprimento: rio Eufrates secando e egípcios contra egípcios. In: <https://institutoparacleto.org/2012/07/06/profecias-em-cumprimento-rio-eufrates-secando-e-egipcios-contra-egipcios/>. Acesso em 21/11/2024 .