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26 de março de 2025

Cristianismo e Socialismo: como compatibilizar?

 

Bandeira do Socialismo Cristão [1]


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O socialismo é uma corrente política e um sistema socioeconômico no qual a produção e a distribuição dos produtos é planejada com vistas a atender, pelo menos na teoria, as necessidades básicas da população. O socialismo pode ser dividido em três segmentos: utópico, cujos pensadores como Charles Fourrier (1772-1837) e Robert Owen (1771-1858), foram assim chamados porque a maioria de seus planos era irrealizável (utópico); científico, atribuído a Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895) que consideravam sua doutrina científica por terem chegado a ela através de análises críticas do desenvolvimento das sociedades humanas; e cristão, cujo precursor foi o sacerdote francês Robert Lamennais (1782 – 1854). Mas o principal personagem desta linha que queremos destacar é Henri Saint Simon, o qual destacaremos abaixo. 


1. Saint-Simon e o socialismo cristão [2]


O reformador social Henri de Saint-Simon (1760-1825) foi um pensador e teórico social francês. Também conhecido como socialista utópico, foi ele quem tentou aplicar os princípios sociais do cristianismo, criando o conceito “socialismo cristão”. Ele predisse uma era muito mais industrializada na qual os problemas sociais seriam resolvidos pela ciência e tecnologia. Foi só mais tarde que ele introduziu uma nota religiosa. Seu Nouveau Christianisme ("Novo Cristianismo") publicado no ano da sua morte, sustentava que a religião devia "guiar a comunidade em direção ao alvo sublime de melhorar tão rapidamente quanto possível as condições de vida da classe mais pobre". Tendo visto aquilo que a França sofreu, primeiramente sob a Revolução com toda a sua ferocidade, e depois sob o governo de Napoleão, conclamou todos os governantes da Europa a se unirem visando a supressão da guerra, e a voltarem para aquele cristianismo verdadeiro que se preocupa com a situação miserável dos pobres. As opiniões de Saint-Simon eram frequentemente desordenadas e imprecisas, mas passaram a influenciar uma combinação improvável de pensadores que incluíam Thomas Carlyle, John Stuart Mill, Heinrich Heine, Auguste Comte, Friedrich Engels e Walter Rauschenbusch, e posteriormente foram ecoadas nas obras dos teólogos norte-americanos mais recentes, tais como Paull Tillich e Reinhold Niebuhr.

Além de exercer um impacto na França, o socialismo cristão era uma força real em muitos outros países europeus, e fomentava a organizações de grupos, sustentando que o operário e o lavrador tinham direito à justiça social e econômica, e que estas eram áreas nas quais os cristãos deviam ser ativos. Na Alemanha, desviou-se tristemente para o antissemitismo que resultou na condenação imperial em 1894. Cinco anos antes, a Sociedade dos Socialistas Cristãos tinha sido formada nos Estados Unidos, mas a ideia estava presente desde 1849, quando Henry James, Sr. expôs princípios semelhantes.

O termo "socialismo cristão" foi popularizado na Inglaterra nos meados do século XIX quando, depois do fracasso do movimento cartista, um grupo de anglicanos procurou obter a aplicação dos princípios cristãos na organização da indústria. Seus líderes foram J. M. F. Ludlow (que fora educado na França), J. F. D. Maurice e Charles Kingsley. Eles ajudaram a financiar sociedades cooperativas, deram início a associações para vários ofícios, e em 1854 fundaram a Faculdade dos Trabalhadores em Londres, tendo Maurice como presidente. As novelas de Maurice, especialmente Yest (“Levedura”) e Alto Locke (publicadas em 1850), desempenharam um papel considerável num movimento que, no entanto, nunca cativou a igreja inglesa, e que logo entrou em declínio. Nem por isso deixou de legar à posteridade princípios e práticas que beneficiaram uma ampla gama de interesses sociais, inclusive cooperativas, institutos educacionais para operários e sindicatos trabalhistas.


2. Como um cristão deve encarar o socialismo?[3]


O socialismo é um sistema social no qual a propriedade, os recursos naturais e os meios de produção são de propriedade e controlados pelo estado, em vez de indivíduos ou empresas privadas. Uma crença básica do socialismo é que a sociedade como um todo deve compartilhar todos os bens produzidos, pois todos vivem em cooperação uns com os outros. Várias teorias do socialismo foram apresentadas desde os tempos antigos, incluindo uma forma de socialismo cristão.

O filósofo mais proeminente a argumentar a favor do socialismo foi Karl Marx, que ensinou que o fator motriz por trás de toda a história humana é a economia. Marx nasceu de pais judeus alemães em 1818 e recebeu seu doutorado aos 23 anos. Ele então embarcou em uma missão para provar que a identidade humana está ligada ao trabalho de uma pessoa e que os sistemas econômicos controlam totalmente uma pessoa. Argumentando que a humanidade sobrevive pelo trabalho, Marx acreditava que as comunidades humanas são criadas pela divisão do trabalho.

Marx viu a Revolução Industrial como uma mudança no estilo de vida básico da humanidade, porque, na mente de Marx, aqueles que trabalhavam livremente para si mesmos agora eram forçados pela economia a trabalhar em fábricas. Isso, Marx sentiu, tirou sua dignidade e identidade, e agora eles foram reduzidos a meros escravos controlados por um poderoso capataz. Essa perspectiva fez da economia do capitalismo o inimigo natural da marca de socialismo de Marx.

O socialismo busca acabar com a propriedade privada. Karl Marx supôs que o capitalismo enfatiza a propriedade privada e, portanto, reduziu a propriedade a poucos privilegiados. Duas "comunidades" separadas surgiram na mente de Marx: os empresários, ou a burguesia; e a classe trabalhadora, ou o proletariado. De acordo com Marx, a burguesia usa e explora o proletariado com o resultado de que o ganho de uma pessoa é a perda de outra. Além disso, Marx acreditava que os empresários influenciam os legisladores para garantir que seus interesses sejam defendidos em vez da perda de dignidade e direitos dos trabalhadores. Por fim, Marx sentiu que a religião é o "ópio das massas", que os ricos usam para manipular a classe trabalhadora; o proletariado recebe a promessa de recompensas no céu um dia se continuar trabalhando diligentemente onde Deus os colocou (subservientes à burguesia).

No socialismo que Marx imaginou, o povo possui tudo coletivamente, e todos trabalham para o bem comum da humanidade. O objetivo de Marx era acabar com a propriedade privada por meio da propriedade estatal de todos os meios de produção econômica. Uma vez que a propriedade privada fosse abolida, Marx sentiu que a identidade de uma pessoa seria elevada e o muro que o capitalismo supostamente construiu entre os proprietários e a classe trabalhadora seria quebrado. Todos se valorizariam e trabalhariam juntos para um propósito compartilhado. O governo não seria mais necessário, pois as pessoas se tornariam menos egoístas.

Há pelo menos quatro erros no pensamento de Marx, revelando algumas falhas no socialismo. Primeiro, sua afirmação de que o ganho de outra [uma] pessoa deve vir às custas de outra pessoa é um mito; a estrutura do capitalismo deixa muito espaço para todos elevarem seu padrão de vida por meio da inovação e da competição. É perfeitamente viável que várias partes compitam e se saiam bem em um mercado de consumidores que querem seus bens e serviços.

Segundo, Marx estava errado em sua crença socialista de que o valor de um produto é baseado na quantidade de trabalho que é colocado nele. A qualidade de um bem ou serviço simplesmente não pode ser determinada pela quantidade de esforço que um trabalhador despende. Por exemplo, um mestre carpinteiro pode fazer uma peça de mobiliário mais rápida e lindamente do que um artesão não qualificado e, portanto, seu trabalho será muito mais valorizado (e corretamente) em um sistema econômico como o capitalismo.

Terceiro, a teoria do socialismo de Marx necessita de um governo livre de corrupção e nega a possibilidade de elitismo dentro de suas fileiras. Se a história mostrou alguma coisa, é que o poder corrompe a humanidade caída, e o poder absoluto corrompe absolutamente. As pessoas não se tornam naturalmente menos egoístas. Uma nação ou governo pode matar a ideia de Deus, mas alguém tomará o lugar de Deus naquele governo. Esse alguém é, na maioria das vezes, um indivíduo ou grupo que começa a governar a população e busca manter sua posição privilegiada a todo custo. É por isso que o socialismo levou a ditaduras com tanta frequência na história mundial.

Quarto e mais importante, o socialismo está errado ao ensinar que a identidade de uma pessoa está ligada ao trabalho que ela faz. Embora a sociedade secular certamente promova essa crença, a Bíblia diz que todos têm o mesmo valor porque todos são criados à imagem do Deus eterno. O verdadeiro valor humano intrínseco está na criação de nós por Deus.

Marx estava certo ao dizer que a economia é o catalisador que impulsiona a história humana? Não, o que dirige a história humana é o Criador do universo que controla tudo, incluindo a ascensão e queda de cada nação. Deus também controla quem é colocado no comando de cada nação: “O Altíssimo governa o reino dos homens, e o concede a quem quer, e constitui sobre ele o mais humilde dos homens” (Daniel 4.17). Além disso, é Deus quem dá a uma pessoa habilidade no trabalho e a riqueza que vem dele, não o governo: “Aqui está o que vi ser bom e apropriado: comer, beber e divertir-se em todo o seu trabalho em que se esforça debaixo do sol durante os poucos anos de sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua recompensa. Além disso, quanto a todo homem a quem Deus deu riquezas e bens, também lhe deu poder para comer delas, e receber a sua recompensa, e alegrar-se no seu trabalho; este é o dom de Deus” (Eclesiastes 5.18-19).

O socialismo, apesar de toda sua popularidade em alguns círculos, não é um modelo bíblico para a sociedade. Em oposição ao socialismo, a Bíblia promove a ideia de propriedade privada e emite comandos para respeitá-la: comandos como “Não furtarás” (Deuteronômio 5.19) não têm sentido sem propriedade privada. Ao contrário do que vemos em experimentos fracassados ​​no socialismo, a Bíblia honra o trabalho e ensina que os indivíduos são responsáveis ​​por se sustentarem: “Quem não quer trabalhar não coma” (2Tessalonicenses 3.10). A redistribuição de riqueza fundamental para o socialismo destrói a responsabilidade e a ética bíblica do trabalho. A parábola de Jesus em Mateus 25.14-30 ensina claramente nossa responsabilidade de servir a Deus com nossos recursos (privados).


Notas:

  •  [2] DOUGLAS, J. D. Socialismo Cristão (Texto na íntegra, adaptado). Ver R. B.
  •  [3] GOT QUESTIONS. Socialismo-Christian (Texto na íntegra, adaptado). Ver R. B.

Referências bibliográficas:

  • DOUGLAS, J. D. Socialismo Cristão. In: ELLWELL, Walter A (Editor). Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, Vol. III. São Paulo: Vida Nova, 1990. Pg. 410.

10 de março de 2025

Nova República (4): a Constituição de 1988


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O primeiro presidente eleito da Nova República foi José Sarney. Embora obteve poucos resultados no campo econômico, no campo jurídico, entretanto, foi criada e votada em 1988 a Constituição da República Federativa do Brasil que vigora (ou deveria) até hoje.

Em 15 de novembro de 1986, foram eleitos novos deputados e senadores; além das tarefas normais como congressistas, eles tinham a importante incumbência de elaborar uma nova Constituição. Por isso, esse Congresso tinha também a função de Assembleia Nacional Constituinte. Os trabalhos foram iniciados em fevereiro de 1987 e terminaram em 5 de outubro de 1988 com a promulgação da Nova Carta.

A Constituição de 1988, também chamada de “Constituição cidadã”, foi a sétima constituição do Brasil desde a sua Independência, em 1822 e a sexta do período republicano.

Algumas características da Constituição de 1988 no campo trabalhista, direitos humanos e outros, estão especificados pela professora Juliana Bezerra aqui:

1. Direitos Trabalhistas

A nova constituição consolidou diversas conquistas aos trabalhadores, como:

  • O abono de indenização de 40% do FGTS na demissão e o seguro-desemprego;
  • O abono de férias e o 13º salário para aposentados;
  • Jornada semanal de 44 horas, quando antes era de 48 horas;
  • Licença maternidade de 120 dias e licença paternidade de 5 dias;
  • Direito à greve e a liberdade sindical.

2. Direitos Humanos

Além disso, várias outras conquistas foram alcançadas no campo dos direitos humanos:

  • Fim da censura dos meios de comunicação;
  • Liberdade de expressão;
  • Direito das crianças e adolescentes;
  • Eleições diretas e universais com dois turnos;
  • Direito ao voto para os analfabetos;
  • Voto facultativo aos jovens entre 16 e 18 anos;
  • A prática do racismo passou a ser crime inafiançável;
  • Proibição da tortura;
  • Igualdade de gêneros;
  • Fomento ao trabalho feminino.


3. População Indígena

A Carta Magna de 1988 determinou que os índios teriam a posse das terras que ocupavam bem como aquelas que eles tradicionalmente ocupavam.

Também garante à União o direito de legislar sobre os índios e garantir a preservação dos seus costumes, línguas e tradições.

4. Quilombolas

Igualmente, a Constituição de 1988 reconheceu o direito de posse às terras ocupadas por remanescentes de Quilombos...

A Constituição também rege o ordenamento jurídico do país, estabelece regra que regulam e pacificam os conflitos de interesse dos grupos que integram uma sociedade.

A Constituição de 1988 também prevê emendas. Isto é, mudanças no texto da constituição estão previstos por lei e podem ser feitas através de emenda constitucional. E tantas emendas já foram feitas que passaram de 140 em tão pouco tempo de existência. De tal forma que, se comparada à Constituição dos EUA, esta só recebeu 27 emendas em 235 anos. A última emenda foi promulgada em 1992. 

A Constituição de 1988 é boa ou ruim? Na verdade, “...o Brasil é constitucionalmente uma social-democracia com viés de esquerda. Ao Estado compete tudo, ... ao Estado compete o bem-estar da Nação em todas as suas dimensões...” (Ricardo Gomes). Em outras palavras, apenas para resumir, se ao Estado compete tudo, incluindo o bem-estar da Nação é óbvio que esta Constituição não vai funcionar e não tem funcionado nestes 37 anos. Mas o debate continua aqui...

Referências bibliográficas:

BEZERRA, Juliana. Constituição de 1988. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/constituicao-de-1988/>. Acesso em: 07/03/2025.

BRASIL PARALELO. A Constituição de 1988 é boa ou ruim? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_08a2OxpRR8>. Acesso em: 07/03/2025.

28 de fevereiro de 2025

Qual é a diferença entre Israel e a Palestina?

Por: Ministério Got Questions [1]

Israel no tempo de Salomão [2]

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Ouça o texto aqui:
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A região onde Israel está localizada era chamada de "Palestina" pelo menos desde o século V a.C. Escritos de homens como Aristóteles, Heródoto e Plutarco se referem a essa área como "Palestina". Acredita-se que esse termo tenha origem nos textos bíblicos hebraicos massoréticos[3]. Alguns estudiosos acham que a palavra Palestina significa "terra dos filisteus" – a região definitivamente incluía o local onde os filisteus viviam em Canaã -, mas não há consenso sobre esse significado.

A principal diferença entre Israel e a Palestina é que Israel é uma nação, e a Palestina tem sido historicamente uma região geográfica com fronteiras não oficiais e flutuantes. A nação de Israel deve ser diferenciada da região terrestre da Palestina, definida como uma "área da região mediterrânea oriental, compreendendo partes do Israel moderno e os territórios palestinos da Faixa de Gaza (ao longo da costa do Mar Mediterrâneo) e da Cisjordânia (a oeste do Rio Jordão)" (Fraser, P., Bickerton, I., et al., "Palestine," Encyclopedia Britannica, www.britannica.com/place/Palestine, acessado em 24/10/23). Antes da existência do reino de Israel, a região era chamada de "Canaã". A região delineada como "Canaã" ou, mais tarde, "Palestina" não é necessariamente a mesma que os limites de Israel descritos na Bíblia.

Deus tirou os descendentes de Israel/Jacó do Egito para a terra que havia prometido a seu antepassado Abraão (Gênesis 15:17-21; Josué 1:1-9). Com base nas dimensões da terra encontradas na Aliança Abraâmica, a promessa da terra de Israel ainda não foi cumprida; mesmo no auge do reino davídico, o território ocupado por Israel não correspondia à promessa. Acreditamos que a promessa da terra deve ser cumprida literalmente no futuro.

A palavra Palestina ocorre apenas uma vez na Bíblia, e somente na versão King James, em Joel 3:4. (Palestina é encontrada em Isaías 14:29 e 31 na KJV.) A palavra hebraica Pelesheth refere-se a uma região ao longo da costa sul do Mediterrâneo de Israel. Essa palavra é encontrada em Êxodo 15:14; Salmo 60:8; 83:7; 87:4; e 108:9. Geralmente é traduzida como "Filístia".

O nome da região da Palestina tem variado ao longo da história. Antes de 135 d.C., os romanos chamavam a terra de "Judeia e Galileia". Isso mudou quando o imperador Adriano reprimiu brutalmente o movimento de resistência judaica e ocupou a Judeia. Os romanos começaram a chamar a terra de "Síria Palaestina" em homenagem a dois inimigos históricos de Israel (Síria e Filístia); Adriano construiu um templo para Júpiter no monte do templo de Israel, fez de Jerusalém uma colônia romana e renomeou a cidade como "Aelia Capitalina". Por séculos depois, a área foi chamada de "Palestina", seguindo o exemplo dos romanos, e o termo Palestina entrou em nosso léxico – o nome se tornou tão comum que comentaristas bíblicos respeitados o usaram (por exemplo, McGee, Pentecost, Chafer e Ryrie), e algumas traduções da Bíblia usam o termo. Antes da independência nacional em 1948, os grupos judeus adotaram o rótulo "Palestina" para si mesmos como uma designação regional: a Orquestra Filarmônica de Israel foi originalmente chamada de Orquestra Sinfônica da Palestina, e o nome original do Jornal de Jerusalem era Jornal da Palestina. Ambas as entidades foram fundadas na década de 1930.

Atualmente, os árabes que vivem na antiga Palestina, excluindo os que vivem em Israel, costumam ser chamados de "palestinos", mas a ideia dos palestinos como um grupo distinto de pessoas é relativamente recente. Os habitantes árabes da Palestina só começaram a se referir a si mesmos como "palestinos" no início dos anos 1900. Eles nunca tiveram um estado separado e, em grande parte, se consideravam parte de uma comunidade global maior de árabes ou muçulmanos.

Atualmente, a palavra Palestina ainda é usada para designar uma região terrestre, mas também assumiu conotações políticas. Em novembro de 2012, a Assembleia Geral da ONU votou para elevar o status de observador da Autoridade Palestina nas Nações Unidas de "entidade" para "estado não membro" (consulte www.reuters.com/article/us-palestinians-statehood-idUSBRE8AR0EG20121201, acessado em 24/10/23). A votação deu reconhecimento informal da existência do Estado soberano da Palestina.

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Veja também:

§  A Faixa de Gaza e o juízo de Deus.

§  Os Hebreus e o Estado de Israel.

§  Semitismo, antissemitismo e xenofobia.   

§  Sionismo e sionismo cristão.


Notas / Referências bibliográficas:

[1] Qual é a diferença entre Israel e a Palestina? Texto copiado na íntegra com inserções (Notas) minhas destacando as partes (palavras ou parágrafos) do texto que mais me chamaram à atenção e que têm relação com assuntos já estudados. https://www.gotquestions.org/Portugues/diferenca-Israel-Palestina.html. Acesso em 24/02/2025.    

[2] O Mapa de Israel no seu auge no tempo de Salomão “... quase correspondia aos limites da terra que Deus havia prometido. Gaza não foi tomada aos filisteus nos dias de Salomão, e a terra dos cananeus prometida a Abraão incluía a faixa costeira até Sidom – cidade do filho primogênito de Canaã – 1Cr 1.13, Gn 10.19. As áreas de Moabe, Amom e Edom, a leste do Mar Morto, foram ocupadas pelo Rei Salomão, mas não faziam parte da Terra Prometida. Isso faz parte da Jordânia moderna” (texto traduzido pelo Google Translate, disponível em: https://www.differentspirit.org/articles/boundaries.php. Acesso em 24/02/2025.    

[3]Os massoretas eram os estudiosos que deram ao texto do Antigo Testamento sua forma final, entre 500 e 950 d.C. Receberam este nome porque conservaram por escrito a tradição oral (ou ‘massora’) no que diz respeito a vocalização e acentuação certa do texto, e o número de ocorrências de palavras raras e ortografias pouco comuns. Receberam o texto consoantal [sic] sem vocalização, da parte dos Sopherim, e intercalaram os pontos vocálicos que deram a cada palavra sua pronúncia e forma gramatical exatas” (ARCHER Jr. In: As Escrituras (2): formação do cânon e outras considerações. Acesso em: 24/02/2025.

24 de fevereiro de 2025

Bispos e Papas (14): Zeferino

 Publicado por: Alcides Amorim  


Bispo Zeferino [1]

Neste post, como parte de nossa lista dos bispos e papas romanos, quero destacar a pessoa do bispo Zeferino, que na História Eclesiástica (HE) [2] de Eusébio de Cesareia, aparece como o número 14 da lista. Ou seja, o 14º bispo, mas considerado o 15º papa para os católicos.

Eusébio fala de um rei Antonino, que governou sete anos e seis meses, sendo sucedido por Macrino, e este, depois de um ano, “... foi sucedido por outro Antonino na soberania de Roma” (HE, 6, XXI). Na sequência, Eusébio diz que “Zeferino, o bispo de Roma, partiu desta vida, depois de se responsabilizar pela igreja por dezoito anos” (idem). Considerando esta lista de imperadores romanos [3], temos: Antonino (Caracalla) que governou entre 188 e 217; Macrino, de 217 a 218 e Antonino Heliogábalo, de 218 a 222. Ligando estas informações com as de Eusébio, entendemos que o bispo Zeferino faleceu no ano 218, tendo exercido seu bispado por 18 anos. Ou seja, por estas informações, Zeferino foi bispo de Roma entre 200 e 218. Pode ser data aproximada de um ano. Neste caso, as informações batem com esta fonte católica (Paulus) [4] e com esta (wikipedia). Desta última, extrai as informações a seguir – texto adaptado –, acerca do bispo Zeferino:

  • Foi o primeiro ‘papa” do século III e décimo quinto da Igreja, sucedendo a Vitor I ... 
  • Era natural de Roma, foi eleito em 199.
  • · Seu pontificado se caracterizou por duras lutas teológicas que levaram, por exemplo à excomunhão de Tertuliano.
Sobre Tertuliano, já falei um pouco aqui:

Outra observação, ainda do exemplo do próprio Tertuliano, é o fato de ele ter-se unido ao movimento montanista, fundado por um sacerdote pagão chamado Montano, que se converteu no ano de 155. Mas com o tempo, Montano começou a profetizar, dizendo ter sido possuído pelo Espírito. Juntaram-se a ele duas mulheres, Priscila e Maximila, profetizando nas igrejas e afirmando que uma ‘nova era’ tinha chegado. Por isto mesmo, embora fossem normais suas profecias, a afirmação da chegada de uma nova era recebeu a objeção da igreja. Outra questão, além das práticas de profetizar dos montanistas, foi sua rigorosidade e moralismo que caracterizavam seus modos de viver. E parece ser justamente este último item que chamou a atenção de Tertuliano. Verifica-se então, com Tertuliano, uma voz destoante do (quase) todo dos mestres da época. Por que Tertuliano julgava a influência grega uma heresia para a igreja e não as ideias montanistas? Onde buscar a base para a refutação de alguns pontos de vista doutrinários e aceitação de outros?  Portanto, o gnosticismo dentre outros movimentos sincretistas ou heréticos, e Márciom e Montano, dentre outros falsos mestres (ou não), significaram grandes desafios para os verdadeiros mestres e responsáveis pela conservação da sã doutrina, ou ‘depósito da fé’, recebido dos apóstolos. Daí, a necessidade de uma reposta que representasse a ‘mensagem única’ e ao mesmo ‘universal’ para a igreja. O cânon, a formulação do Credo Apostólico e a sucessão apostólica, constituíam parte desta resposta [5].

  • O crítico do bispo Zeferino, São Hipólito, o descreveu como um homem simples, sem educação e dominado pelo seu assessor, Calisto, do qual falaremos na sequência.
  • Dentre outras medidas de Zeferino: “... estabeleceu que os fiéis católicos, depois dos 14 anos, comungassem, pelo menos na ocasião da Festa da Páscoa [e] determinou o uso da patena e dos cálices sagrados, até então confeccionados em madeira, que deveriam ser feitos ao menos de vidro...”

O Portal Paulus entende ser impropriamente considerar o bispo/papa “São Zeferino” um mártir e afirma que ele foi sepultado nas catacumbas de são Calisto, num edifício onde foi sepultado depois também são Tarcísio.

Sobre Tertuliano, já falei um pouco aqui:

Nesta fonte do vídeo sugerido a seguir, Altierez dos Santos diz que o papado de Zeferino foi o um dos mais longos: de 198 a 218, portanto, 20 anos de papado. Confirme outras informações aqui [6].

Notas / Referências bibliográficas:

 

 

12 de fevereiro de 2025

Os Hebreus e o Estado de Israel

Por: Alcides Amorim 


"... Neste trabalho tentei fazer um resumo histórico e bíblico do povo hebreu, sua origem na Mesopotâmia, sua migração e instalação na Palestina, seu desenvolvimento como Nação, incluindo formas de governo, suas diásporas, o movimento sionista, a formação do Estado moderno de Israel e um pouco de sua situação atual.

(...)

Descrevemos neste resumo a história dos hebreus e/ou Israel até o momento, mas sabemos que muita coisa ainda envolverá este povo e sua relação com os demais povos, e com o Seu Deus, como dizem as profecias de seu Livro Sagrado... "

Acesse o trabalho, gravado em PDF, acessando:

= = = Os Hebreus e o Estado de Israel = = =

6 de fevereiro de 2025

A Faixa de Gaza e o juízo de Deus

 Por: Alcides Amorim 


Faixa de Gaza [1]

O texto que segue é uma reflexão a partir do artigo As Controvérsias sobre a Faixa de Gaza [2] (texto adaptado), publicado pelo Ministério Ensinando de Sião [3], e outros mencionados nas notas.

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A Faixa de Gaza, área situada ao sudoeste de Israel, é uma região que desde os tempos antigos nunca viveu dias de paz. Em 2005, o então primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, aprovou no parlamento seu plano de retirada dos colonos judeus de Gaza, alegando que a região não seria segura o bastante para israelenses. Sharon esperava negociar a região com as lideranças palestinas em troca de paz. No entanto, em 2007, o Hamás assume o controle da Faixa de Gaza e, desde então, o local se tornou um verdadeiro centro de treinamento terrorista. A população de Gaza, apesar das ajudas de Israel, tem sofrido nas mãos do grupo terrorista, que não se preocupa com o bem-estar de seus habitantes nem com o desenvolvimento da região, afixando-se à ideologia irrestrita de “riscar Israel do mapa”. Devido aos últimos ataques do Hamás à população judaica (já considerados os piores do estado moderno), Israel segue em incursão para desmantelar o grupo terrorista e libertar sua população do terror e do medo. Mas uma pergunta permanece: por que esta pequena faixa de terra tem sido para Israel uma terrível “dor de cabeça” nos últimos 3000 anos?

Para responder a esta pergunta, devemos voltar no tempo e analisar a história. Nos tempos de Abraão, a região de Gaza se tornou o reduto dos filisteus. Os filisteus vieram originalmente da ilha de Creta em direção ao Egito em 1176 a.C., mas foram expulsos pelo Faraó Ramses II, sendo banidos para a região de Gaza. O local então ficou conhecido como “Philistiah” ou “terra dos filisteus”. Os filisteus eram pagãos e realizavam sacrifícios humanos ao deus Marnus. Já nos dias da conquista de Canaan por Josué, o próprio Deus delimita o território da tribo de Judá estabelecendo seu limite oeste como o “Mar Grande”, – Mar Mediterrâneo (Js 15.12). Ou seja, a região ocupada pelos filisteus foi dada por Deus ao povo de Israel. Durante os reinados de Saul, Davi e Salomão, os filisteus constantemente atacavam fazendeiros e campos de plantações de Israel, tentando trazer confusão entre o povo.

Mas os filisteus, ou “palestinos”, foram aniquilados pelo rei da Judéia Alexander Jannaeus durante o I século a.C., quando tentaram organizar uma aliança com os Egípcios e os Sírios para derrotar Israel. Já no domínio Romano, após a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., a região de Gaza passou a ser habitada por nômades e beduínos de origem árabe, que eram responsáveis também pelo comércio de escravos. A região continuou dessa forma até o séc. XIX, quando judeus sionistas de vários países começaram a comprar propriedades em Gaza, imigrando para a região.

Uma vez que Deus deu a terra de Israel para o povo judeu como possessão eterna, a decisão de Ariel Sharon de evacuar a região de Gaza foi contra os princípios bíblicos. Uma vez que a intenção declarada do Hamás é “riscar Israel do mapa”, a troca de território por paz provou ser algo ineficaz e irreal. O profeta Ezequiel relata as fronteiras de Israel na qual a região de Gaza é incluída (Ez 47.13-20). O profeta também relata que Deus enviará um grande juízo sobre os habitantes da região os quais se declaram inimigos de Israel:

“Assim diz o Senhor Deus: Visto que os filisteus se houveram vingativamente e com desprezo de alma executaram vingança, para destruírem com perpétua inimizade, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estendo a mão para com os filisteus, e eliminarei os queretitas, e farei perecer o resto da costa do mar.” (Ez 25.15 e 16).

O profeta Sofonias escreve: “Porque Gaza será desamparada, e Asquelom ficará deserta; Asdode, ao meio-dia, será expulsa, e Ecron, desarraigada. Ai dos que habitam no litoral, do povo dos quereítas! (...) ó terra dos filisteus, Eu vos farei destruir, até que não haja um morador sequer! (...) o litoral pertencerá aos restantes da casa de Judá (...)”. (Sf 2.4-7).

Temos então uma grande controvérsia: De onde virá o juízo sobre Gaza? Será que o Eterno usará o poderio militar de Israel para tal ou testemunharemos uma catástrofe natural? Como Israel poderá habitar em paz com uma região praticamente dentro de seus territórios cuja liderança jura aniquilar a população judaica por completo? Há possiblidade humana de paz quando uma das partes jura destruir e outra?

O enigma com relação à Gaza continua. O que fazer? Israel tem o direito e o dever de defender seus cidadãos, provendo segurança para seus habitantes. Por outro lado, uma coisa é certa: apenas o príncipe da PAZ pode trazer a PAZ que é humanamente impossível. Apenas o Messias de ISRAEL pode redimir e transformar vidas oprimidas e escravizadas em cidadãos do reino de Deus. Que Yeshua seja revelado tanto a judeus e principalmente a palestinos que vivem sob o terror do Hamás. Que o Leão de Judá traga juízo sobre todos aqueles que intentam o mal e a destruição de Israel. Que o Eterno também possa levantar profetas no meio do seu povo, para que orientem os dirigentes da nação a tomarem a decisão correta em relação não só a questões religiosas, mas também para questões políticas e territoriais. Que em meio à tribulação, o nome do ETERNO possa ser buscado e encontrado. Que haja paz sobre Israel!

Ó Deus, não te cales; não te emudeças, nem fiques inativo, ó Deus! Os teus inimigos se alvoroçam, e os que te odeiam levantam a cabeça. Tramam astutamente contra o teu povo e conspiram contra os teus protegidos. Dizem: Vinde, risquemo-los de entre as nações; e não haja mais memória do nome de Israel. Pois tramam concordemente e firmam aliança contra ti. (...) Deus meu, faze-os como folhas impelidas por um remoinho, como a palha ao léu do vento. Como o fogo devora um bosque e a chama abrasa os montes, assim, persegue-os com a tua tempestade e amedronta-os com o teu vendaval. Enche-lhes o rosto de ignomínia, para que busquem o teu nome, SENHOR. Sejam envergonhados e confundidos perpetuamente; perturbem-se e pereçam. E reconhecerão que só tu, cujo nome é SENHOR, és o Altíssimo sobre toda a terra. (Sl 83.2-5, 13-18).

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Bem, no seu artigo o Prof. Matheus Z. Guimarães destaca os atuais habitantes de Gaza são descendentes dos filisteus, que saíram de Creta, em direção ao Egito e expulsos pelo Faraó Ramsés II, em 1176. O professor deixa uma pergunta: “De onde virá o juízo sobre Gaza? Será que o Eterno usará o poderio militar de Israel para tal ou testemunharemos uma catástrofe natural?” Pelos últimos acontecimentos envolvendo Israel e palestinos, vale a pena mais algumas reflexões. Além dos textos expostos por Guimarães, vejamos mais este, do livro de Zacarias 9.3-10:

3 – E Tiro edificou para si fortalezas, e amontoou prata como o pó, e ouro fino como a lama das ruas.

4 – Eis que o Senhor a despojará e ferirá no mar a sua força, e ela será consumida pelo fogo.

5 – Ascalom o verá e temerá; também Gaza, e terá grande dor; igualmente Ecrom; porque a sua esperança será confundida; e o rei de Gaza perecerá, e Ascalom não será habitada.

6 – E um bastardo habitará em Asdode, e exterminarei a soberba dos filisteus.

7 – E da sua boca tirarei o seu sangue, e dentre os seus dentes as suas abominações; e ele também ficará como um remanescente para o nosso Deus; e será como governador em Judá, e Ecrom como um jebuseu.

8 – E acampar-me-ei ao redor da minha casa, contra o exército, para que ninguém passe, nem volte; para que não passe mais sobre eles o opressor; porque agora vi com os meus olhos.

9 – Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.

10 – E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.

No seu texto, publicado aqui [4], em 18 de janeiro de 2009,  Haroldo Luís Ribeiro Tôrres Alves destaca que as mortes de mais de mil palestinos à época, e o desejo dos povos árabes de destruírem Israel por completo – riscar Israel do mapa –, podem ser sinais da proximidade da segunda vinda de Cristo que será Rei sobre toda a terra. Um resumo que ele faz sobre o texto acima diz:

“O texto é claro em dizer que Gaza ‘terá grande dor’, ‘o rei de Gaza perecerá, e Asquelom não será habitada’, profecias descritas em Zacarias 9.5, falando das cidades palestinas mais duramente atingidas no conflito atual e também no versículo 6 ainda diz: ‘exterminarei a soberba dos filisteus (palestinos).’ Deus declara no versículo 8: ‘Acampar-me-ei ao redor da minha casa para defendê-la contra forças militantes’ e imediatamente na sequência do texto, Zacarias 9.9, descreve a vinda do Senhor Jesus, conforme a profecia já cumprida e descrita em Lucas 19.28 a 40. Mas o texto não para aí e em Zacarias 9.10 refere a respeito da vinda do Rei que ‘anunciará paz às nações; o seu domínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates até às extremidades da terra’, uma clara referência à segunda vinda do Senhor Jesus, do mesmo modo que Isaías 9.6 menciona a primeira vinda e Isaías 9.7 descreve a segunda vinda de Cristo para estabelecer o Seu governo em Jerusalém sobre toda Israel com paz sem fim, juízo e justiça, desde aquele momento e para sempre. A sequência do texto de Zacarias no capítulo 9, bem como nos capítulos seguintes são referentes à segunda vinda do Senhor Jesus e o estabelecimento de seu Reino sobre todas as nações.

Outra parte da pergunta do Prof. Matheus Z. Guimarães diz: “Será que o Eterno usará o poderio militar de Israel para tal ou testemunharemos uma catástrofe natural?”. Considerando as vitórias de Israel sobre seus inimigos até hoje e o que afirmam as profecias, podemos afirmar que ambas as situações ocorrerão. Por ora, porém, para os palestinos, principalmente os membros do Hamás e nações vizinhas inimigas de Israel, antes mas próximo do reino do Messias, disse Deus: “Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-á contra ela todo o povo da terra” (Zc 12.2-3).

Veja mais sobre o assunto no vídeo a seguir:



Notas:

  • [3] O Ministério Ensinando de Sião “... é uma instituição de ensino bíblico, composta por não-judeus, descendentes de judeus e judeus. Apregoamos o ensino e a obediência aos Escritos judaicos da Torá (Pentateuco), dos Neviim (Profetas), dos Ketuvim (escritos) e da Brit Chadashá (Nova Aliança – Jr 31:31).  Com base em tais Escritos, cremos ser Yeshua haMashiach o Messias de Israel e veículo da redenção do Eterno, sendo primeiramente enviado há 2000 anos como ‘Mashiach Ben Yossef’, mas que em breve voltará trazendo redenção e paz para os da Casa de Israel e para todas as nações como ‘Mashiach Ben David’...”. Mais em: https://ensinandodesiao.com.br/pagina/66406/quem-somos. Acesso em: 06/02/2025.