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06 fevereiro 2021

Bill Gates quer escurecer o sol. Conseguirá?

Por Alcides Barbosa de Amorim

Dentre as últimas notícias internacionais, uma delas me chamou a atenção mais do que outras, por sua peculiaridade. O bilionário, fundador da Microsoft, Bill Gates, quer financiar estudo junto a cientistas de Harvard, com o objetivo de escurecer o sol e evitar o aquecimento global. O título da matéria da CNN Brasil é exatamente assim: “Bill Gates financia projeto para 'escurecer o sol' e reduzir aquecimento global[1].

Será muita pretensão de Bill Gates, a de tentar “tapar o sol”, mesmo que seja mais do que um simples peneira? O certo é que este fato me levou a recorrer a alguns textos bíblicos que falam do sol e se de fato, ele escurecerá e/ou acabará um dia.

A primeira referência sobre o sol na Bíblia aparece em linguagem muito simples: “E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas” (Gn 1.16)[2]. Veja que o texto cita o sol, chamando-o de “luminar” que governa o dia e, embora saibamos que ele é uma estrela, a Bíblia, como faz o homem “sem ciência”, separa o sol das (demais) estrelas.

Também no Salmo 19, há uma descrição bem poética feita por Davi sobre os céus, incluindo o Sol.

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol[3], O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor (Sl 19.1-6 – negritos meus).

Como destaquei, nada ou ninguém, isto é, nem Gates, nem os cientistas de Harvard, nem qualquer outra criatura se escondem ao calor ou à presença do sol no Universo. Aliás, o pregador (Eclesiastes) cita mais de 20 vezes a expressão “debaixo do sol”, dando a entender poeticamente “... que o sol é uma testemunha da conduta humana” na terra[4]. Tudo que os homens fazem aqui não passarão despercebidos aos olhos e juízo do Criador. Ele “... vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus” (Jó 28.24), porque aqui, segundo viu o Pregador, “... no lugar do juiz havia [e há no nosso tempo] impiedade, e no lugar da justiça havia iniquidade” (Ec 3.16). E continua: “atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito” (Ec 1.14).

O sol tem prazo de validade, ou seja, idade? Ele vai escurecer e/ou acabar em algum momento? Para ficar apenas com a Bíblia podemos afirmar que sim. Jesus, por exemplo, afirmou que “o céu e a terra passarão”, menos as suas palavras (Mt 24.35). Como o sol tem uma “tenda” nos céus (plural), acabando estes, entende-se que também o sol se acabará conjuntamente. E no Salmo 72.5,17, encontramos duas vezes a expressão “enquanto o sol durar”, dando a entender que ele não existirá para sempre.

Mas antes disto, há sinais escatológicos (apocalípticos) que acontecerão no sol e serão vistos e sentidos na terra. O Apocalipse (cap. 16) fala dos sete flagelos da ira de Deus (na terra, no mar, nos rios, no céu, tormentos, destruição e fim do mundo). E no ataque ao céu, chamado de a “quarta taça da ira de Deus”, diz-se que “... o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória” (Ap 16.8,9). Aqui vemos não um escurecimento do sol, mas um excesso de calor tão grande ao ponto de abrasar os homens. E apesar do castigo divino, estes não se arrependerão. Mas um momento, não de calor (claridade), mas de escuridão, acontecerá por ocasião da volta de Cristo à terra ou “Dia do Senhor”, quando: “o sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.31). E mais, diz o profeta Joel:

Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão. O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor (Jl 3.14,15).

Haverá um momento de grande aflição sobre a terra, pois Deus tratará com o mundo: “ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz.” (Mc 13.24). “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas” (Lc 21.25).

Como será o fim do mundo segundo a Bíblia?[5]

Não conheço Lucas Franco, que escreveu este artigo (Nota 5), mas aproveitei sua reflexão sobre o “fim do mundo”, para nosso propósito. Sugiro a leitura de seu artigo. O certo é que a Bíblia diz que “... os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hb 11.3). Os “mundos” (no plural) têm o mesmo sentido de Universo ou o “céu e a terra” com tudo o que nós desconhecemos, criados por Deus “no princípio” (Gn 1.1). E especificamente, o grande luminar, o sol – como já vimos acima – e que é parte deste Universo, foi criado no “dia quarto” (Gn 1.19). e – me chama a atenção o número “quatro” – também será atingido pelo “quarto anjo [que] derrama a sua taça [a quarta] sobre o sol...” (Ap 16.8). Aqui, ainda não é o fim, mas apenas uma advertência. O fim que ocorrerá, na verdade – entendo – não pelo menos antes dos próximos mil anos[6], é descrito pelo apóstolo Pedro de uma forma assustadora e é destacado por Lucas Franco (Nota 5):

O evento conhecido como Fim do Mundo é primeiro relatado em 2 Pedro 3:10. O trecho relata: “Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas.” Sentiu o clima? Pois é, este seria o ponto de partida para uma série de eventos que culminaria no “Dia do Senhor”. Neste momento, Deus vai intervir na história humana com a intensão de promover o julgamento. E então, tudo o que Ele criou – “os céus e a terra” (Gênesis 1:1) – Ele destruirá. (...) Todo e qualquer elemento que compõe o universo será derretido no “calor ardente” (2 Pedro 3:12)De acordo com a Bíblia, este será um evento ruidoso, descrito como um “Grande estrondo”. Isto quer dizer que todo mundo vai saber o que está acontecendo; não haverá dúvidas de que o fim estará próximo porque, segundo a Bíblia, “a terra, e as obras que nela há, se queimarão.” Simples assim. Não adianta correr... (grifos no original).

 Bem, voltando então à pergunta se Bill Gates conseguirá escurecer o sol?, respondo, não! Mas o Criador do sol, sim. O que ocorreu na ocasião do dilúvio, serve para advertência dos homens ímpios de nossos dias: “destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gn 6.7), disse Deus. O “... fim vem sobre os quatro cantos da terra” (Ez 7.2), mas para os seus fiéis seguidores, aqueles que têm Cristo como Salvador e Senhor, haverá “... novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2Pe 3.13), pois o Senhor é o “Sol da Justiça” (Ml 4.2). E para estes habitantes da nova terra, diz o profeta Isaías: “nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória. Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará; porque o Senhor será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão” (Is 60.19-20).

Para finalizar, deixo o link da canção a seguir:Um dia o Sol não vai brilhar no céu”. Ainda dá tempo de se arrepender, enquanto há sol...


Notas:

  • [1] Veja: <https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/02/02/bill-gates-financia-projeto-para-escurecer-o-sol-e-reduzir-aquecimento-global>. Acesso em: 05/02/2021.
  • [2] As referências bíblicas que utilizamos aqui são da versão online ACF (Almeida Corrigida Fiel). In: <https://www.bibliaonline.com.br/acf>. Disponível em: 05/02/2021.
  • [3] Resolvi destacar (negritar) a palavra sol que aparece nos textos bíblicos para melhor enfatizar o seu sentido.
  • [4] W.J.C. In: DOUGLAS, J. D. (Editor Organizador). O Novo Dicionário da Bíblia, Vol. III. São Paulo: Vida Nova, 1979, p. 1545.
  • [5] Artigo e imagem disponíveis em: <https://www.fatosdesconhecidos.com.br/como-sera-o-fim-do-mundo-segundo-a-biblia/>. Acesso em: 06/02/2021.
  • [6] Esta afirmação está baseada na posição defendida por teólogos dispensacionalistas e pré-milenistas, que resume os eventos escatológicos mais ou menos na seguinte sequência: a) Arrebatamento da Igreja; b) Grande Tribulação (período de 7 anos, em que o Anticristo governará sobre a terra); c) Volta de Jesus como Libertador e Messias de seu povo – Israel; d) Milênio (período literal de mil anos de paz sobre a terra); e) Julgamentos das Nações; f) Fim do mundo e criação de novos céus e nova terra. O texto de Lucas Franco segue esta mesma linha teológica. Veja também meu artigo Escatologia: estudo das ultimas coisas.

05 dezembro 2020

A era dos gigantes (XIII): O fim de uma era

GONZÁLEZ, Justo L. E até aos confins da Terra: uma história ilustrada do Cristianismo: a era dos gigantes – Vol. 2. São Paulo: Vida Nova, 1995, pág. 135 a 178.

Texto e imagens adaptados

por:

Alcides Barbosa de Amorim






Artigo completo em PDF:

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A era dos gigantes (XII): Agostinho de Hipona

GONZÁLEZ, Justo L. E até aos confins da Terra: uma história ilustrada do Cristianismo: a era dos gigantes – Vol. 2. São Paulo: Vida Nova, 1995, pág. 135 a 178.

Texto e imagens adaptados

por:

Alcides Barbosa de Amorim





Artigo completo em PDF:

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02 dezembro 2020

A era dos gigantes (XI): Jerônimo

GONZÁLEZ, Justo L. E até aos confins da Terra: uma história ilustrada do Cristianismo: a era dos gigantes – Vol. 2. São Paulo: Vida Nova, 1995, pág. 155 a 162.

Texto e imagens adaptados

por:

Alcides Barbosa de Amorim




Artigo completo em PDF:

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01 dezembro 2020

Eleições Municipais 2020: resultado para prefeitos nos municípios com mais de 200 mil eleitores


A Constituição Federal (inciso II do artigo 29), define que nos municípios com mais de 200 mil habitantes pode haver segundo turno para as eleições municipais, quando nenhum dos candidatos a prefeito alcançar maioria absoluta dos votos no primeiro turno. Se isso acontecer, os dois candidatos mais votados no primeiro turno serão os que disputarão o segundo.

Após o término e resultados das eleições do segundo turno, exceto Amapá, verificamos a lista contendo os nomes dos municípiosUFpopulação de cada município, eleitorado e Prefeito eleito e do qual partido ele pertence.

Confira a lista em PDF anexa:


28 novembro 2020

A era dos gigantes (X): João Crisóstomo

GONZÁLEZ, Justo L. E até aos confins da Terra: uma história ilustrada do Cristianismo: a era dos gigantes – Vol. 2. São Paulo: Vida Nova, 1995, pág. 147 a 154.


Texto e imagens adaptados

por:

Alcides Barbosa de Amorim


Artigo completo em PDF:

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23 novembro 2020

Conhecendo (um pouco) a terra de meus pais

       Eu já tenho 61 anos de idade e sempre quis conhecer a terra de meus pais, sem nunca ter, até agora no final de 2017[1], a oportunidade de fazê-lo. O momento chegou mais por insistência de meu pai, ao longo de seus quase 90 anos (ou mais, uma vez que seu ano de nascimento nos documentos, 1930, não é confiável), que me pediu insistentemente: “Alcides, me leva à Minas”.

1.    Vargem Grande do Rio Pardo

Vargem Grande do Rio Pardo, no Estado de Minas Gerais, cujos habitantes se chamam vargengrandenses[2].

Vargem Grande do Rio Pardo[3]


O pequeno município de Vargem Grande do Rio Pardo, no extremo norte do estado de Minas Gerais, pertence à região do Alto Rio Pardo e microrregião de Salinas. Possui uma área de 494,089 km2[4] e uma população de “cinco mil habitantes[5] (AMORIM: 2016, p. 146). A vegetação e o clima semiárido do lugar assemelham-se à região Nordeste do país, além de chover pouco. Por fazer parte dos 15 municípios que abrangem o Alto do Rio Pardo, Vargem Grande possui uma “... área de transição entre os biomas Cerrado e Caatinga[6].

2.    Nas “terras de mamãe”: alguns parentes...

Antes de Vargem Grande ser cidade / Era sertão, era mato. / Com doze anos de idade / Não tinha calçado um sapato  (...) O povo de Vargem Grande / Eu tenho em minha memória. / Merece colocar seu nome / Para ficar na história[7]

Osvaldo Amorim

As terras de mamãe”. Esta expressão, dita por meu pai, Clemente Amorim, quando lá chegamos, marcou um desejo frustrado por parte dele, que estava com uma imagem de aproximadamente 60 anos atrás na cabeça. Ao chegarmos lá com ele, Eu (Alcides Amorim), minha esposa, Cícera, meu sobrinho Maykon e sua esposa Débora, estava tudo muito diferente aos seus olhos. Obviamente, as terras existiam, mas não eram mais de mamãe (isto é, de minha vó Chiquinha Amorim ou Francisca Clara de Amorim, mãe de meu pai), nem de nenhum de seus filhos, pois foram vendidas há muito tempo. Não invadidas, como aconteceu com outras regiões, mas vendidas, embora por baixo preço, segundo informações dadas por nosso primo Osvaldo de Amorim (foto), hoje, com quase 78 anos (final de 2017)[8].

Além das “terras de mamãe”, muitos parentes, os quais meu pai queria ver, já tinham morrido. Alguns, como sua (nossa) prima Hilda Amorim, irmã de Osvaldo, com 94 anos, ainda está viva, e tivemos a oportunidade de conhecê-la, num bairro de nome Pintado.

Hilda Amorim - 31.12.2017


Renan Amorim e Exupério Amorim

 31/12/2017

Os parentes mais próximos, por parte de meu pai, que pude conhecer, no pouco tempo (apenas três dias) que estivemos na região, além de Osvaldo Amorim e sua irmã Hilda, revi também Renan Amorim (este eu já o conhecia), filho de Exupério Amorim, (irmão de minha avó Francisca Amorim), e (outro) Exupério Amorim. Renan, juntamente com seu/nosso primo Osvaldo Amorim, ocuparam cargos políticos na cidade por muito tempo, enquanto Exupério Amorim é pastor evangélico na cidade.

Este Exupério Amorim (na foto) é neto de (outro) Exupério Amorim, irmão de Francisca Clara de Amorim, minha avó, mãe de meu pai.

Osvaldo Amorim e Clemente Amorim

1º/01/2018


No momento em que nosso primo Osvaldo Amorim tira esta foto com meu pai ele disse que possivelmente seria o último encontro com meu pai, por causa da idade de ambos. Na verdade, isto já ocorreu, pois meu pai veio a falecer no mês seguinte (25/02/2018).

Dos Amorim, conheci também Maria das Graças e Vavá, filhos de Hilda, além de rever meu xará Alcides Tavares de Amorim e seu irmão Joel, filhos de Manoel Tavares, conhecido como Zim. Estes parentes moram num bairro rural chamado Pintado, hoje município de Indaiabira.

Vavá, filho de Hilda Amorim, com Joel e Alcides, filhos de Zim.

Tive o imenso prazer, também, de rever e conhecer parentes, por parte de minha madrasta Alvina (segunda esposa de meu pai, já falecida), moradores de um bairro rural, chamado Brejo, que nos receberam com muito carinho. Estamos nos referindo à tia Anade Durvalino, e sua família, que nos acolheram com muito carinho.

À esquerda, Ana de Durvalino com sua filha Maria Inês
e seu neto Anderson, e à direita, a Ana com sua neta
  
Neliane e suas filhas Marizete e Marlene.


Valdir, filho de Ana de Durvalino, sua esposa Paula
sua irmã Tereza.


3.    Os Amorim e os Braz

Na E.E. João Dias Amorim / Quando um entra o outro sai. / Eu fico muito honrado / Ter o nome de meu pai. / Escola João Dias de Amorim / Ela é estadual. / A Escola Joaquim Braz Ribeiro / Esta é Municipal[9][7]

Parte da instalação da E.E. João Dias de Amorim, Jan./2018

Dizer “terra de meus pais” é o mesmo que falar de meus parentes por parte de meu pai e de minha mãe. É o que ocorre em Vargem Grande do Rio Pardo: a existência de duas grandes famílias: os Amorim e os Braz. Na cidade, há, por exemplo, duas vilas com estes nomes: Vila Amorim e Vila Braz, além da existência de duas escolas com os mesmos nomes: Escola João Dias de Amorim, (foto), em homenagem ao meu tio-avô, e Escola Joaquim Braz Ribeiro, ligada a meus parentes maternos. Infelizmente, não consegui nenhuma informação de quem foi Joaquim Braz Ribeiro.

João Dias de Amorim, em foto de 1955[8], e as ruínas
de sua antiga casa – Janeiro/2018.

Dalvina Braz de Amorim

(31/12/2017)

Vê-se que a referida cidade de Vargem Grande do Rio Pardo é marcante pela existência de parentes meus, paternos e maternos. Do lado materno, no entanto, dado ao pouco tempo que por lá passamos, não consegui conhecer quase ninguém, exceto uma casa, onde encontrei a senhora Dalvina Braz de Amorim, que a julgar pelo nome já sintetiza a união destas duas famílias: Amorim e Braz. Ou seja, minha breve viagem me deixou com um desejo de "quero mais", isto é, querendo voltar à região outra vez...




Notas:

  • [1] Este artigo foi escrito no início de 2018, mas como o blog em que ele foi publicado acabou, posteriormente, sendo desativado, resolvi reescrevê-lo com algumas adaptações. Obviamente, agora já com 54 anos.
  • [2] Município de Vargem Grande do Rio Pardo. Disponível em: <https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-vargem-grande-do-rio-pardo.html#desc>. Acesso em: 23/11/2020.
  • [3] Foto tirada por ocasião de seu 24º aniversário de emancipação, em dezembro de 2019. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Vargem_Grande_do_Rio_Pardo>. Acesso em 23/11/2020.
  • [4] Informações disponíveis em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Vargem_Grande_do_Rio_Pardo>. Acesso em: 23/11/2020.
  • [5] AMORIM, Osvaldo Braga. Minha vida em versos. Montes Claros (MG): Millennium, 2016, pp. 12 e 69. Este livro, escrito em versos, em formato de “Literatura de Cordel”, é uma referência acerca dos antepassados dos moradores do pequeno município em referência, além de detalhes históricos e geográficos da região.
  • [6] TC Alto Rio Pardo (MG). Disponível em: <http://www.bemdiverso.org.br/territ%C3%B3rios/tc-alto-rio-pardo-mg>. Acesso em 17/01/2018.
  • [7] AMORIM: 2016. Op. Cit., pp. 12 e 69.
  • [8] Foto de perfil de FACEBOOK (https://www.facebook.com/osvaldo.amorim.16). Osvaldo Amorim, primo de primeiro grau de meu pai, nasceu em fevereiro de 1940. Acesso em: 15/01/2018.
  • [9] AMORIM: 2016. Op. Cit., pp. 81.

Campo 14 – bebês mortos a pauladas, fome e execuções: a vida em um campo de concentração norte-coreano

P or J ones R ossi  [ 1 ] Uma aula no Campo 14   Os  professores do Campo 14 eram guardas uniformizados:  tratados por Shin no desenho acima...