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02 março 2023

O Movimento Ku Klux Klan (KKK) e a esquerda

O que é a Ku Klux Klan, a organização racista com que
  Lula comparou os apoiadores de Bolsonaro” [1]

No estudo que fiz sobre os Estados Unidos no século XIX, fizemos referência a este movimento considerado supremacista formado por brancos ex-confederados que surgiu após a Guerra da Secessão (1864-1865), quando estados escravistas do Sul do país saíram derrotados do conflito. Seu objetivo era impedir a integração dos negros como homens livres com direitos adquiridos e garantidos por lei após a abolição da escravidão. O traço característico de seus membros era o uso de capuzes cônicos e longos mantos brancos, destinados a impedir o reconhecimento de quem os usava.

As duas primeiras palavras do nome do grupo “Ku Klux” vêm do grego “kyklos”, que quer dizer círculo. O termo “Klan”, por sua vez, faz referências aos velhos clãs e grupos familiares tradicionais. Seguindo seus objetivos, o KKK, logo após a Guerra Civil, passou a promover atos de violência e intimidação contra negros libertados. Já promoveram assassinatos, enforcamentos e linchamentos de negros. Do sul americano, o grupo conseguiu se projetar nacionalmente e hoje tem entre 5 e 8 mil membros em 130 facções pelo país. Hoje, a KKK também discrimina judeus, imigrantes e a população gay.

O movimento KKK tornou-se bem conhecido servindo até de base de comparação e referência com políticos conservadores de direita, pela esquerda, quando lhe convém. É o que fez, por exemplo, o candidato Lula em setembro de 2022, ao classificar a participação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, na cerimônia de 7 de setembro. Segundo Lula “foi uma coisa muito engraçada o ato do Bolsonaro. Parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz". Pelo menos o candidato percebeu que os membros da KKK usam “capuz”. Só não sei se ele sabe que esta peça de vestuário servia exatamente para esconder a face do indivíduo. Veja o caso dos chamados Black blocs, que barbarizam a sociedade, fazendo protestos pelas ruas, queimando pneus, destruindo carros etc., eles fazem tudo isto mascarados para não serem reconhecidos como faziam os KKK. Alguma semelhança? Se não nos alvos escolhidos, mas pelo menos nos modos violentos empregados são muitos parecidos, ou seja, ambos são grupos terroristas, embora os esquerdistas tentam tratar os black blocs como “vítimas do sistema” e tentam de alguma forma defendê-los.

Interessante notar que o… "O Klan também perseguia outras pessoas (inclusive americanos brancos) que se mostrassem favoráveis à concessão de direitos civis aos negros" [3]. Alguma semelhança com o que políticos de esquerda faz ou tentam fazer com a direita hoje? Na verdade, “a esquerda tem muitas semelhanças com… grupos supremacistas, inclusive a Ku Klux Klan” (Fernando Holiday – veja o vídeo abaixo). Se há algum grupo indivíduo de direita ou extrema-direita que venha a cometer crimes, que tal usar o seu exemplo para tentar envolver os demais direitistas conservadores na mesma jogada? E que tal envolverem os direitistas que incomodam os políticos esquerdistas, principalmente, tentando encontrar “crimes”, como por ofensas na internet, nas manifestações em datas comemorativas, em quartéis etc., com base em exemplos como os da KKK, nazismo etc, mesmo que não haja relação nenhuma entre os casos?

Bem, de “… acordo com Linda Gordon, a KKK teve quatro momentos importantes na história: sua criação, logo após a abolição da escravatura, depois uma ascensão e queda durante os anos 1920, um novo fortalecimento entre os anos 1950 e 1960, durante os movimentos pelos direitos civis, e o período contemporâneo, quando coexiste com outros grupos de supremacia branca. Hoje, de acordo com a organização americana Southern Poverty Law Center (SPLC), especializada em direitos civis, o grupo agrega de 5 a 8 mil membros, divididos entre dezenas de subgrupos que usam a mesma denominação.” [2].

Agora, vejamos dois vídeos do Fernando Holiday a seguir:


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Notas:

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