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24 fevereiro 2020

Martírio de Felicidade e seus sete filhos

Martírio de Felicidade e seus sete filhos

Felicitas e seus filhos [2]
‘No meio dos cadáveres mutilados e sangrentos daquelas ofertas queridas, passava mais alegre do que antigamente ao lado dos seus 
berços, porque via com os olhos da fé uma palma em cada ferida, em cada suplício uma recompensa e sobre cada vítima uma coroa’ (Pedro Crisólogo) [1].


Felicidade e seus sete filhos – Roma – ano 161...

Durante os primeiros anos do governo do imperador Marco Aurélio (161-180), uma série de invasões, inundações, epidemias e outros desastres ocorreram no Império Romano. Mas o imperador, embora fosse um homem muito “culto” e “refinado”, autor de Meditações – uma coletânea de escritos pessoais –, acreditava, como a maioria, que a culpa de tudo aquilo era dos cristãos que tinham atraído a ira dos deuses sobre o império. Por isso, ele apoiou uma onda de perseguição.
Sob tal imperador, podia se supor que os cristãos gozassem de um período de relativa paz. Marco Aurélio não era um Nero nem um Domiciano. E entretanto, o mesmo imperador que se expressava em termos tão elevados acerca dos seus deveres do governante, desatou também uma forte perseguição contra os cristãos (GONZÁLEZ: Op. Cit. 73)
Muitos cristãos foram vitimas da perseguição de Marco Aurélio, mas quero destacar o martírio de Felicidade (ou Felicitas) e seus sete filhos (Junuarius, Felix, Felipus, Silvanus, Alexandre, Vitalus e Martialis), um caso passado de seu antecessor Antonino Pio para ele. Foram martirizados em 161 [3].
Felicidade era uma mulher viúva que tinha consagrado sua vida e a de seus filhos inteiramente ao Senhor e sua obra era tal que os sacerdotes pagãos decidiram impedi-la e acusa-la perante as autoridades.
O caso foi tratado pelo prefeito da cidade de Roma, Publius, que interrogou Felicitas, tentando primeiro convencê-la com promessas e ameaças, mas ela respondeu: ‘… viva, eu te vencerei; e se me matas, em minha própria morte vencer-te-ei ainda mais’ (Apud GONZÁZEZ: OP. Cit. p. 74).
No momento do julgamento, diante do tribunal, Publius declarou:
“– Muito bem, Felicitas. Se você quer morrer, que morra sozinha, mas tenha compaixão de seus filhos e aconselhe–os a salvar a vida, sacrifican­do aos deuses.
Ela disse–,
– Sua compaixão é pura maldade e seu conselho é pura crueldade, pois, se meus filhos sacrificarem aos deuses, entregarão a vida aos demônios do inferno, que são seus deuses! Eles ficariam acorrentados na escuridão e no fogo eterno (Julgamento de Felicitas e seus filhos)” [4].
Felicitas morreu por último, pois primeiro fora as execuções de seus filhos:
Januarius, o mais velho, foi açoitado na frente dos outros. Na ponta do chicote, havia uma pequena bola que dilacerou quase todo o seu corpo, até que ele já não se movia mais. Felix e Felipus foram os próximos. Os soldados espancaram–nos com paus até a morte. Silvanus foi jogado de uma grande altura. Os três mais novos, Alexandre, Vitalus e Martialis, foram trazidos um a um diante de sua mãe e decapitados. Por fim, em meio a lágrimas, depois de presenciar a morte de seus filhos, (BESSA: Op. Cit.).
Depois da morte de seus sete filhos, Felicidade, já ansiosa para se apresentar diante de Cristo com seus filhos, foi decapitada com uma espada, por ordem do imperador, como uma lição a este (e outros) obstinados cristãos. Mas morreu alegre por ter conseguido educar seus filhos na fé cristã, os quais, assim como ela, também foram fiéis até à morte…
Veja mais em:

Referências bibliográficas:
  • BESSA, Josemar. In: <http://www.josemarbessa.com/2009/09/felicitas-e-seus-sete-filhos-roma-ano.html>. Acesso em: 19/12/2016.
  • GONZÁLEZ… GONZALEZ, Justo L. Uma história ilustrada do cristianismo, Vol. 1 – A era dos mártires. São Paulo: Vida Nova, 1995.

Notas:
  • [1] In: <http://evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&id=11542&fd=0>. Acesso em: 19/12/2016.
  • [2] Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/zoom_img.php?frame=48095&language=PT&img=&sz=full>. Acesso em: 19/12/2016.
  • [3] No estudo feito por Josemar BESSA, este afirma ter sido o martírio de Felicitas e seus filhos, em 161 (in: <http://www.josemarbessa.com/2009/09/felicitas-e-seus-sete-filhos-roma-ano.html>. Acesso em: 19/12/2016), enquanto o site WIKIPEDIA afirma que isto ocorreu em 165, e que ela tinha 64 anos, tendo nascido, então em 101. (in: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Felicidade_de_Roma>. Acesso em: 19/12/2016).
  • [4] Disponível em: <http://www.josemarbessa.com/2009/09/felicitas-e-seus-sete-filhos-roma-ano.html>. Acesso em: 19/12/2016.

Martírio de Policarpo de Esmirna

Martírio de Policarpo de Esmirna


Policarpo de Esmirna (ca. 65 a 155)


Senhor Deus Soberano (…) dou-te graças, porque me consideraste digno deste momento, para que, junto a teus mártires, eu possa ser parte no cálice de Cristo. (…) Por isso te bendigo e te glorifico” (Última oração de Policarpo) [1].

O Império Romano estava sendo governado pelo imperador Trajano, em 155, ano em que Policarpo, bispo de Esmirna, tornou-se mártir por amor a Jesus. Era tempo de muita perseguição aos cristãos, motivada principalmente pelo fato de estes não cultuarem os deuses e os imperadores romanos.

Um pouco antes de Policarpo, vários cristãos foram delatados pelos inimigos dos cristãos e mortos sem se queixar, pois ‘… tinham em pouca conta as dores do mundo’ (Apud GONZÁLEZ: 1995, p. 70). E depois destes, um jovem em especial, conhecido como o Germânico[2], também foi morto, trucidado pelas feras, aos gritos da multidão que dizia: ‘Que morram os ateus! (…) e que tragam Policarpo!’ (Apud GONZÁLEZ, Op. Cit., p 70).
Como bispo, certamente a morte de Policarpo de Esmirna [3] traria um grande “prejuízo”, principalmente, à igreja cristã, e maior delírio à multidão ávida por sua morte. Por isso, as autoridades ordenaram que buscassem Policarpo.
Segundo Alcebíades Vasconcelos, Policarpo tinha ido à Roma,
… a fim de dirimir uma questão existente entre a igreja oriental e ocidental, no tocante à celebração da Ceia do Senhor. Ao regressar dessa viagem, estava sendo celebrada em Esmirna a temporada de jogos esportivos, que sempre se revestia de feição religiosa. Então, tais jogos estavam sendo assistidos pelo procônsul Statius Quadratus e presididos pelo Asiarca Filipe de Tralles, quando, por causa de sua fidelidade a Cristo, morreram martirizados membros das igrejas de Filadélfia e Esmirna, entre os quais Policarpo (VASCONCELOS: 1980, p. 24).
Ao saber que era procurado, Policarpo fugiu da cidade para uma fazenda próxima, e desta, para outra. Neste primeiro paradeiro, uma pessoa foi torturada para que pudesse informar o local para onde Policarpo tinha ido. E quando soube disto, “… o bispo ancião decidiu deixar de fugir e aguardar os que o perseguiam” (GONZÁLEZ: Op. Cit., p. 70). Quando os oficiais públicos, seus perseguidores, vão à sua casa, são alimentos, enquanto ele perde autorização para orar. Isto ele faz por cerca de duas horas e em seguida os acompanha.
Ao que parece, Policarpo tinha mais de “noventa anos de idade” (MILLHER, Op. Cit., p. 194), neste caso, teria se convertido quando ainda era criança, uma vez que ele mesmo afirma no momento de sua morte, ter servido a Cristo por 86 anos.
O procônsul procurava livrar Policarpo da morte, movido de certa compaixão pela sua idade avançada, por isso tenta persuadi-lo a negar a Cristo, aos gritos da turba que dizia: ‘abaixo os ateus. Mas dada a insistência do juiz para que maldissesse a Cristo para ficar livre, ele responde: “vivi oitenta e seis anos servindo-lhe, e nenhum mal me fez. Como poderia eu maldizer ao meu rei, que me salvou?” (GONZÁLEZ: Op. Cit. pp. 70-71). Como os pedidos para negar seu Senhor e as ameaças eram vãs, foi informado a decisão de Policarpo ao público do anfiteatro: “‘Policarpo se declarou cristão’, [enquanto a população, enfurecida afirmava], ‘este é o mestre do ateísmo, o pai dos cristãos, o inimigo de nossos deuses,  [e] por culpa dele tantos têm deixado de oferecer os sacrifícios…” (MILLHER,  Op. Cit. p. 194).
Ainda na tentativa de fazer Policarpo mudar de opinião, foi-lhe pedido para que convencesse a multidão, mas ele afirma que ela (a turba) era indigna de escutar sua defesa. Por isso, foi ameaçado de ser lançado às feras e depois de ser queimado vivo.
Policarpo respondeu que o fogo que o juiz podia acender duraria somente um momento, e logo se apagaria, mas que o castigo eterno nunca se apagaria. Ante a firmeza do ancião, o juiz ordenou que Policarpo fosse queimado vivo e toda a população saiu a apanhar ramos para preparar a fogueira. Atado já no meio da fogueira, e quando estavam a ponto de acender o fogo, Policarpo elevou os olhos ao céu e orou em voz alta: Senhor Deus Soberano (…) dou-te graças, porque me consideraste digno deste momento, para que, junto a teus mártires, eu possa ser parte no cálice de Cristo. (…) Por isso te bendigo… Amém. (GONZÁLEZ, Op. Cit., p 72).
Segundo Miller (p. 165), no meio da multidão havia judeus. Considerando o que Alcebíades (acima) fala acerca do festejo que estava sendo oferecido à deusa Cibele, é muito estranho a posição deles, que conheciam tão bem o monoteísmo pregado e crido em sua cultura, se colocarem contra alguém que defendia o seu próprio Deus e o deles também – embora não aceitassem o Cristo dos cristãos – e se colocarem a favor de um ídolo ou ídolos/deuses! Será que estes judeus faziam parte da “sinagoga de Satanás”, de que fala Jesus, em Apocalipse 2.9, em sua carta dirigida à igreja daquela cidade?
Dentro da fogueira, cujas chamas não quiseram (ou demoraram) consumi-lo, Policarpo foi alvejado por uma “lança” que o matou e deixou o povo satisfeito com a vingança do homem que pregava contra seus deuses e por terem a oportunidade de ver sangue derramado. Este tão cruento martírio deixou o procônsul cansado e decidido a não aceitar mais o julgamento de cristãos perante o tribunal de sua cidade.
Jesus disse em uma das sete cartas do Apocalipse, dirigida ao anjo da igreja de Esmirna: “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).  Vejamos que a perseguição era obra do “diabo” e que para enfrentá-la era exigida fidelidade dos servos de Jesus. A recompensa era e é o recebimento da “coroa da vida”. Assim como Policarpo, Germânico e muitos outros que foram fiéis “até à morte” na perseguição em Esmirna, a mesma solicitação é feita a todos os cristãos em todo o tempo e lugar. Que o Espírito Santo nos ajude a fazermos nossa parte: “ser fiel até à morte”…

Referências bibliográficas:
  • GONZALEZ, Justo L. Uma história ilustrada do cristianismo, Vol. 1 – A era dos mártires. São Paulo: Vida Nova, 1995.
  • HISTÓRIA e Bíblia. O martírio de Policarpo, bispo de Esmirna. Disponível em: <http://historiaebiblia.blogspot.com.br/2010/05/normal-0-21-false-false-false_24.html>. Acesso em 15/12/2016.
  • MILLER, Andrew. A História da Igreja – pp. 44-46. Disponível em: <file:///C:/Users/Sr%20Alcides/Documents/Alcides%20-%202016/História%20&%20Teologia%20da%20Igreja%20Cristã/Historia%20da%20Igreja%20-%20Andrew%20Miller.pdf>. Acesso em 27/11/2016.
  • VASCONCELOS, Alcebíades Pereira de. Cartas às 7 Igrejas da Ásia. Rio de Janeiro: Casa Publicadora  das Assembleias de Deus, 1980.

Notas:
  • [1] Apud GONZÁLEZ, Op. Cit., p.72.
  • [2] González (Op. Cit., p. 70) faz referência a Germânico como um “ancião”, ao qual foi dito “… que tivesse misericórdia de sua idade e abandonasse a fé cristã”. No entanto, em outros textos, este Germânico aparece como um “jovem”, ainda de tenra idade. No texto a seguir, por exemplo, encontramos: “E contam que distinguiu-se especialmente o nobilíssimo Germânico, que com a ajuda da graça divina sobrepôs-se à covardia natural ante a morte do corpo. O Procônsul queria persuadi-lo e alegava como pretexto sua idade, e suplicava-lhe que, já que estava na flor da juventude[Grifos e negritos meus] ,tivesse compaixão de si mesmo; mas ele não vacilou, mas valentemente atraiu para si as feras, quase forçando-as e atiçando-as, para poder afastar-se mais rapidamente da vida injusta e criminosa daqueles.” (Da obra História Eclesiástica, Livro IV, XV, Eusébio de Cesareia apud <http://historiaebiblia.blogspot.com.br/2010/05/normal-0-21-false-false-false_24.html>. Acesso em 14/12/2016.
  • [3] Imagem disponível em: <http://foraheresia.blogspot.com.br/2014/07/policarpo-de-esmirna-biografia-obras.html>. Acesso em: 15/12/2016.
Veja também:


Inácio de Antioquia, o portador de Deus

Inácio de Antioquia

“Sou trigo de Deus, e os dentes das feras hão de me moer, para que possa ser oferecido como pão limpo de Cristo” (Inácio de Antioquia) [1].

Inácio de Antioquia, nasceu por volta do ano 30 ou 35 e passou para a história com o codinome  “portador de Deus”, com base em informações da tradição de que ele fora aquele menino posto por Jesus no meio dos discípulos que o rodeavam, querendo saber quem era maior no Reino dos céus, conforme registrado em Mateus 18.1-3 e Lucas 18.15-17 ).  Inácio tornou-se o segundo bispo de Antioquia quando foi preso e martirizado no ano 107, em Roma, que era governada na época, pelo imperador Trajano (98-117). E esta cidade se encontrava em festejos por causa da vitória do imperador sobre os dácios [2], e como parte das comemorações havia uma ordem para se oferecer um grande sacrifício aos deuses. Este ritual foi imposto por um decreto imperial que incluía também os cristãos. O preço da desobediência era a morte.
Inácio já estava bem idoso naquele ano (107), com cerca de 72 a 77 anos. Mesmo assim, “… foi enviado à capital para que sua morte contribuísse com os espetáculos projetados. (GONZÁLEZ: 1995. p. 68).
Durante sua longa viagem para Roma, o bispo de Antioquia escreveu 7 cartas. São elas, cartas: aos Efésios (InEf), Magnésia (InMag), de Trales (InTral), Romanos (InRom), Filadélfia (InFld), Esmirna (InEsm) e Policarpo (InPol). Provavelmente, estas cartas tenham sido escritas por um amanuense, também cristão, em Esmirna, onde Inácio esteve durante uma pausa da viagem. No entanto, segundo González, de algum modo, Inácio havia recebido notícias de que alguns cristãos de Roma planejavam fazer gestões para livrá-lo da morte. Mas Inácio não vê tal projeto com bons olhos. Ele já estava pronto para selar seu testemunho com seu sangue, e qualquer gestão que os romanos pudessem fazer seria, para ele, um empecilho […] e portanto a única coisa que quer que os romanos peçam para ele é, não a liberdade, mas força para enfrentar a toda prova, ‘para não somente me chamarem cristão, mas que também me comporte como tal’” (Ibidem: p. 68).
Nesta mesma linha de raciocínio segue o historiador Andrew MILLER. Segundo ele, Inácio estava preocupado com a igreja em Antioquia e por isso desejou falar pessoalmente com Trajano. “Seu grande objetivo era prevenir, se possível, a perseguição ameaçada. Com este objetivo em vista, ele apresentou ao imperador o verdadeiro caráter e condição dos cristãos, e se ofereceu a si mesmo para sofrer no lugar deles” (MILLER: 2016, p 181).Inácio foi sentenciado e lançado às feras selvagens para diversão do povo no último dia do festival romano e “… logo levado ao anfiteatro, onde sofreu, de acordo com sua sentença, à vista dos espectadores reunidos. E então, o cansado peregrino encontrou o descanso das fadigas de sua longa viagem no bendito repouso do paraíso de Deus.” (Ibidem: p. 181). Se a tradição acerca daquela criança de Mateus 18 estiver certa, Inácio tornou-se um símbolo perfeito de um cidadão do Reino de Deus, dentre os “… quais o mundo não era digno…” (Hb 11.38).O martírio de Inácio de Antioquia serviu de inspiração para muitos cristãos, muitos dos quais também desejaram receber “uma coroa de mártir”, por amor ao evangelho.

A importância do bispo para a igreja, segundo Inácio

Nosso objetivo, aqui, é apenas fazer uma reflexão acerca da fé de Inácio em Jesus, que se tornou, como ele mesmo queria, o “trigo de Deus”, através de sua morte como mártir. Porém suas preocupações com as várias (ao que parece) facções que havia na igreja de Antioquia levou-o a escrever suas 7 cartas (e possivelmente outras) para exortar os cristãos acerca da verdadeira fé. Mas o conteúdo destas cartas tem servido para muita discussão e (aparente embasamento) para a sucessão apostólica, defendida pela Igreja Católica. O certo é que, segundo ele, “… nada [se pode] realizar sem o bispo, mas também submeter-vos ao presbitério, como aos apóstolos de Jesus Cristo, nossa esperança, no qual nos encontramos em toda a nossa conduta” (InTral. In: As cartas de Inácio de Antioquia).
O cargo eclesiástico de bispo (ancião, presbítero) que aparece na Bíblia em Tito 1.7, Filipenses 1.1 e em outros textos, no começo do segundo século passa a ganhar muito destaque a partir de documentos como as cartas de Inácio, Clemente e outros. Mas sobre isto falaremos em outro momento. Por ora, acho importante destacar, as últimas palavras de Inácio de Antioquia que demonstravam sua convicção de que como “trigo de Deus”, a ser moído pelas feras, estava sendo “oferecido como pão limpo de Cristo”.


Referências bibliográficas:
  • COMUNIDADE WESLEYANA. As cartas de Inácio de Antioquia. Artigo publicado em 29/11/2010. Disponível em: <http://comunidadewesleyana.blogspot.com.br/2010/11/as-cartas-de-inacio-de-antioquia.html>. Acesso em 30/11/2016.
  • § GONZALEZ, Justo L. E até os confins da Terra: uma história ilustrada do Cristianismo, Vol. 1, A era dos mártires. São Paulo: Vida Nova, 1995.
  • MILLER, Andrew. História da Igreja, vol.1, 2016. Disponível em PDF: <file:///C:/Users/Sr%20Alcides/Documents/Alcides%20-%202016/História%20&%20Teologia%20da%20Igreja%20Cristã/Historia%20da%20Igreja%20-%20Andrew%20Miller.pdf>. Acesso em 29/11/2016.

Notas:

  • [1] Apud GONZÁLEZ, Justo. Op. Cit., p. 68.
  • [2] “Dácia era o nome dado à região habitada pelos dácios (ou getas, como eram conhecidos pelos antigos gregos), um ramo dos trácios que vivia a norte dos Bálcãs. [Na época de Trajano], os romanos “… acabaram por conquistá-los [os dácios], e assimilá-los, linguística e culturalmente.” In: <https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A1cia#A_conquista_romana>. Acesso em: 27/11/2016.
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Veja também:


23 fevereiro 2020

O início do clericalismo, Por Andrew Miller




          Do livro A História da Igreja, em seu capítulo A história interna da igreja: de 107 a 245, destacamo à parte, um breve RESUMO/DESTAQUES, num texto gravado em PDF - link abaixo:



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O início do clericalismo, por Andrew Miller


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A história interna da igreja: de 107 a 245


Resultado de imagem para Andrew Miller - História da Igreja

Por Andrew Miller


Veja o texto, gravado em PDF, clicando o link abaixo:



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A história interna da igreja: de 107 a 245


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